Hapvida (HAPV3) estuda captar recursos, mas não decidiu formato da operação

A Hapvida (HAPV3), após notícia divulgada noite desta terça-feira (6), esclareceu que realmente estuda fazer captações de recursos, mas que ainda analisa o formato que irá adotar e que não tomou decisões. Segundo a companhia, se ocorrer, a captação poderá ser feita por meio de oferta de ações ou instrumentos de dívida.

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De acordo com a notícia do Pipeline, site do jornal Valor Econômico, a Hapvida já estava preparando uma oferta pública subsequente de ações (follow on) para levantar de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões e o processo seria divulgado nos próximos dias. Além disso, o jornal chegou a apontar as instituições que formariam o sindicato de bancos responsável pela operação.

“A companhia esclarece, no entanto, que a efetiva realização de eventuais captações pode se dar através de oferta de ações ou instrumentos de dívida e estarão sujeitas, dentre outros fatores, à obtenção das aprovações societárias”, afirma o comunicado enviado à Comissões de Valores Mobiliários (CVM) na noite de ontem pela companhia.

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A Hapvida disse que busca capital para realizar aquisições, para financiar investimentos e reforçar sua posição de caixa.

Hapvida busca levantar capital em meio a processo de fusão

A movimentação da Hapvida vem em meio a sua fusão com a NotreDame Intermédica (GNDI3), aprovada em assembleia das duas empresas no final de março e que precisa agora ser consumada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão regulador dos planos de saúde.

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Pelo acordo, a Hapvida incorporará a NotreDame e, dessa forma, a captação não deve alterar os pontos acertados na fusão.

Além de acontecer durante o processo de fusão, a sinalização de interesse por uma captação da Hapvida vem também no meio de uma grande movimentação do setor de saúde, com os players se preparando para um cenário mais concorrido: também nesta terça, a Dasa precificou seu reIPO e levantou R$ 3,8 bilhões. Hospital Care, Kora Saúde e Mater Dei são outros grupos de saúde que também irão levantar capital em breve.

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Vitor Azevedo

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