Após coluna da revista Veja noticiar que Hapvida (HAPV3) e Notre Dame Intermédica (GNDI3) haviam selado um acordo de fusão no último domingo (14), as duas empresas divulgaram fatos relevantes afirmando que “mantêm discussões” sobre uma possível combinação dos negócios.
De acordo com o documento enviado na noite de ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela Hapvida, até o momento, “não foram celebrados quaisquer documentos definitivos entre as duas companhias” mas as negociações têm “avançado adequadamente”.
A Hapvida espera, em breve, chegar a um acordo vinculante quanto aos termos e condições finais da operação proposta à GNDI.
Caso a operação seja concluída, a empresa resultante da fusão terá dois presidentes (CEOs): Irlau Machado Filho e Jorge Pinheiro. Além disso, as empresas pretendem manter os atuais administradores da Notre Dame e da Hapvida, segundo o documento.
Empresa seria avaliada em R$ 140 bilhões, segundo coluna
Ontem, a coluna da revista Veja disse que a Hapvida pagará uma diferença sobre o valor de fechamento das ações na última sexta-feira (12).
Segundo a coluna, o prêmio avalia a empresa em R$ 140 bilhões pelos sócios. A Hapvida terá a maior parcela do novo negócio e terá Cândido Júnior e Jorge Pinheiro, seus administradores, no comando da nova empresa, enquanto os sócios estrangeiros da Notre Dame venderão suas participações.
A fusão dará origem a uma empresa presente em quase todo o país, em segundo lugar no mercado de saúde, ficando atrás apenas da Rede D’Or, que é avaliada em R$ 146 bilhões, de acordo com a revista.
Conversas foram confirmadas pela Hapvida em janeiro
As conversas sobre a fusão das empresas foram informadas ao mercado em 8 de janeiro deste ano. Na ocasião, a NotreDame disse que recebeu uma proposta não vinculante de combinação de negócios.
A proposta previa que a Hapvida permaneceria com suas ações negociadas no Novo Mercado da B3, sendo que os atuais acionistas da companhia e da GNDI passariam a deter, respectivamente, 53,1% e 46,9% da empresa.
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