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Hapvida (HAPV3) perde 1 mil beneficiários em outubro e preocupa analistas

Hapvida (HAPV3) Foto: Divulgação

Hapvida (HAPV3) Foto: Divulgação.

O Bank of America (BofA) levantou algumas preocupações com a Hapvida (HAPV3) em relatório de análise do setor de saúde brasileiro em outubro.

Houve aumento de 73 mil beneficiários em outubro ante setembro, segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). No mesmo mês, a Hapvida perdeu 1 mil beneficiários.

Na visão do BofA, os números de outubro mostram desaceleração no crescimento do setor, um movimento sazonal mais fraco no final do ano, enquanto a média ficou acima de 100 mil nos últimos trimestres, explica o BofA.

“No entanto, para Hapvida, vemos isso como um resultado negativo para o primeiro mês do 4T22”, comentam os analistas do Bank of America.

Os analistas têm recomendação de “compra” para as ações da Hapvida e preço-alvo de R$ 10.

No setor houve perdas em algumas regiões do país: no Nordeste foram 4 mil beneficiários a menos do total de beneficiários e a Norte ficou estável – nas duas regiões a Hapvida tem forte atuação.

Já na região Sudeste houve 41 mil adições líquidas em relação ao mês anterior, enquanto o Sul totalizou 25 mil e Centro-Oeste, com 10 mil.

A Unimed teve o maior aumento do mês, adicionando 23 mil beneficiários à Central Nacional, 16 mil para a Unimed Uberlândia,

O segmento de planos de saúde da Porto Seguro (PSSA3) adicionou 15 mil beneficiários e a SulAmérica (SULA11), 12 mil beneficiários. A Amil ganhou 7 mil beneficiários na virada do mês.

O setor de planos de saúde odontológicos registrou ganho de 159 mil beneficiários de setembro a outubro.

A Odontoprev (ODPV3) e Amil adicionaram 20 mil beneficiários no segmento, a SulAmérica somou mais 13 mil beneficiários, enquanto a Hapvida perdeu 3 mil beneficiários.

Cotação da Hapvida

As ações da Hapvida subiram 0,80% nesta terça-feira (6), cotadas a R$ 5. As ações da Fleury (FLRY3) caíram 3,20%, cotadas a R$ 16,66, enquanto as da Hypera (HYPE3) cederam 2,40%, cotadas a R$ 42,21. Segundo Idean Alves, chefe da mesa de operações da Ação Brasil não há nada que justifique essa virada de chave das ações: “Vemos apenas um movimento de ajuste de carteira mesmo.”

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