Hapvida compra Grupo América com objetivo de ampliar seus negócios

O plano de saúde Hapvida comprou por R$ 426 milhões o grupo América, localizado em Goiás. Conforme o presidente do plano, a aquisição teve como objetivo ampliar a área de atuação da operadora de saúde.

“A América está concentrada em Goiânia e tem atividade também em Anápolis e Aparecida. A Hapvida não tem praticamente nada em Goiânia”, disse o presidente Jorge Pinheiro ao jornal “Valor Econômico”.

Essa é a segunda aquisição da operadora. Com o principal objetivo de atuar na região do centro-oeste, em maio deste ano, a empresa adquiriu o grupo São Francisco por R$ 5 bilhões. “A São Francisco tem operações em Goiás, mas não na capital”. O grupo São Francisco tem carteiras de planos de saúde com 800 mil vidas.

Por sua vez, a América possui 190 mil vidas, porém apenas 1% desse valor são planos odontológicos. Dessa maneira, “crescer em odonto é uma das oportunidades ali, bem como aumento da verticalização e redução de despesas administrativas”, disse Pinheiro.

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Aquisição

A compra do Grupo América é para complementar a área de atuação do Grupo São Francisco.

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“A aquisição trará sinergias operacionais relevantes que serão aproveitadas pela Companhia, além de expandir geograficamente seu perfil de atuação, intensificando esforços na Região Centro-Oeste do Brasil, em linha com a estratégia de expansão e crescimento da Companhia de abrangência nacional”, disse o diretor superintende da Hapvida, Bruno Cals, ao jornal “Diário do Nordeste”.

Após a compra das empresas a dívida da Hapvida aumentou 1,6. No entanto, conforme o presidente da empresa, até o fechamento das operações, a dívida líquida terá aumentado apenas R$ 200 milhões.

Expectativa

O presidente afirmou que está incluso em sua rotina análises e negociações de outras operadoras de saúde. É dedicado por ele e sua equipe um total de 4 horas de estudos.

“Até agora priorizamos aquisições de operadoras verticalizadas. Mas, a partir das empresas que já compramos, o leque de oportunidades se abre muito. Não só pelo tamanho das empresas, mas pela possibilidade de comprar operadoras não verticalizadas também, carteira de clientes ou unidades de atendimento”, disse o presidente ao banco BTG Pactual.

Além disso, Cals acrescentou que foi feito um mapa de todas as operadoras do País e que a Hapvida já está conversando com algumas empresas. “Quando você não tem operação em uma cidade da região, não adianta comprar uma carteira pequena. Isso muda quando já temos ativos ali”.

Poliana Santos

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