A Guru, uma startup que atua como corretora de investimentos, recebeu um aporte de R$ 12 milhões e agora visa ser a maior no “mercado de novos investidores”, anunciando que em breve deve zerar a corretagem e deixar de exigir depósitos mínimos.
A rodada de investimento foi liderada pela Turim MFO, um dos maiores Multi-Family Offices independentes do Brasil, e deve impulsionar a Guru, possibilitando uma maior oferta de serviços no pp.
Simultaneamente, a empresa visa ampliar o leque de produtos, passando a integrar criptomoedas e ações do exterior com o aporte, já que anteriormente ações da bolsa eram o carro-chefe.
A Turim avaliou a fintech em um valor de mercado de R$ 55 milhões. Dentro da gestão, a startup afirma ter mais de R$ 3 bilhões rastreados nas carteiras do aplicativo, considerando os ativos de renda variável.
A fintech surfa a onda de alta de CPFs na bolsa de valores. A startup visa os investidores que possuem até 35 anos, que compõem maioria nessa alta. Suas principais referências são a a norte-americana Robinhood e a alemã Trade Republic.
O investimento é o primeiro feito pela Turim com a participação de sócios e clientes. O MFO possui a proposta de ser um “one-stop shop” de demandas relativas a patrimônio familiar, com serviços que variam de gestão global de recursos financeiros e planejamento sucessório até a educação financeira familiar.
“Além do capital, esperamos acelerar o crescimento da Guru com relacionamentos, inteligência e troca de experiências”, destaca Rodrigo Louro, sócio do escritório.
“Acreditamos que, para permanecer na vanguarda, é uma obrigação não só acompanhar e investir em tecnologia, mas manter um diálogo próximo com quem está construindo o futuro”, acrescenta.
Raio X da Guru
Atualmente, sob o guarda-chuva da Guru, figuram mais de 300 mil usuários, funcionando como uma corretora digital usual, com o “Guru App”, onde além das ordens de compra e venda, figuram mensuradores de rentabilidade, cotações, gráficos, notícias e indicadores em tempo real.
A Guru foi criada por dois profissionais do mercado financeiro (Felipe Catão e Tom Bernardes) e um publicitário (Marcelo Zuppardo), e se descreve como uma empresa que “aposta em tecnologia e em design para simplificar o investimento em ações e desafiar as corretoras tradicionais”.
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