Guerra comercial: Trump prevê acordo comercial “rápido” com a China
O presidente Donald Trump disse nesta quarta-feira (23) que o acordo para se chagar ao fim da guerra comercial terá um rápido desfecho. Porém, não há nenhum encontro marcado entre o alto escalão dos dois países desde a última rodada, ocorrida há duas semanas.
“Está acontecendo, está acontecendo rápido e eu acho que as coisas provavelmente irão acontecer rápido com a China porque eu não posso imaginar que eles estejam satisfeitos com milhares de companhias deixando seu país para outros lugares”, disse Trump durante discurso na Casa Branca. A guerra comercial se acirrou após o governo americano elevar as tarifas de produtos chineses para de 10% a 25%.
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Os país acusam um ao outro de terem paralisado as negociações para se chegar a um acordo. A coletiva em que o presidente discursou foi convocada para falar sobre um plano de desenvolvimento que tem como objetivo ajudar produtores agrícolas prejudicados pela guerra comercial.
Após o aumento das taxa sobre os produtos chineses, a China respondeu cortando as compras de soja dos Estados Unidos, o que afetou mercado de exportação americano. Os chineses também aumentaram as tarifas sobre milho, carne de porco e outros produtos.
“Os 16 bilhões de dólares em fundos ajudarão a manter nossas queridas fazendas prosperando e deixarão claro que nenhum país tem poder de veto na economia e na segurança nacionais dos EUA“, afirmou Trump em declaração na Casa Branca.
Donald Trump e Xi Jinping no G20
O presidente Donald Trump anunciou no último dia 13 que irá se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, durante a cúpula do G20. “Vamos nos reunir no G20 no Japão e essa provavelmente será uma reunião muito frutífera”, disse o presidente na ocasião.
Nesta quinta-feira, Trump voltou a afirmar que irá encontrar com o líder chinês. O presidente ressaltou que os Estados Unidos ajudou a “construir a China nos últimos 30 anos”. “A China não nos dava nada, agora nos dá milhões”, completou.
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Trump também falou que as empresas americanas estão deixando o país asiático e voltando para os Estados Unidos por causa da sua política tarifária que resultou na guerra comercial.