O CEO da Huawei, Ren Zhengfei, afirmou que a China não deve retaliar a Apple por conta das sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos à empresa chinesa. No último dia 15, o presidente Donald Trump colocou a companhia em uma “lista negra” que a proíbe de comprar tecnologia americana. A medida acirrou ainda mais a guerra comercial entre os dois países.
“Antes de tudo, isso não acontecerá, e depois, se acontecer, eu serei o primeiro a protestar”, disse ele em entrevista à “Bloomberg”. “A Apple é minha professora, está avançando na nossa frente. Como estudante, por que eu deveria me opor à minha professora?”, afirmou Zhengfei. Antes, Trump havia elevado as taxas de importação dos produtos chineses em 10% a 25%, ocasionando uma guerra comercial entre os dois países.
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Por conta da medida do governo americano contra a chinesa, o Google rompeu o fornecimento do sistema Android para os smartphones da Huawei. Além disso, a Microsoft retirou os notebooks da empresa da sua loja virtual.
Crescimento da Huawei
A Huawai vinha despontando no mercado de smartphones no mundo. A empresa já ultrapassou a Apple em número de venda e só está atrás da sul-coreana Samsung. No mercado chinês, o maior do mundo, a companhia obteve uma alta de 41% nas vendas do primeiro trimestre. Por outro lado, a Apple teve uma queda de 30% no mesmo período, segundo dados da Canalys. Com as restrições americanas, especialistas dizem que o crescimento da Huawei está ameaçado.
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Parte da expansão da chinesa se deve a campanha anti-Estados Unidos colocada em prática pelo governo da China depois dos primeiros entraves entre a Huawei e os norte-americanos. O aumento do tom da guerra comercial entre o país asiático e os EUA preocupa o mercado. O CEO da Apple, Tim Cook, demostrou apreensão com as consequências da disputa comercial para as vendas de iPhone na China.