Nesta quarta-feira (28), a Representação Comercial dos Estados Unidos reafirmou que o presidente do país, Donald Trump, pretende impor uma tarifa adicional de 5% na lista no valor de US$ 300 bilhões em produtos chineses a partir do dia 1º de setembro e 15 de dezembro. A medida é decorrente da atual guerra comercial entre os dois países. A notícia foi divulgada pela agência Reuters.
No diário oficial dos EUA, o gabinete afirmou que irá impor tarifas de 15% sobre uma parcela dos produtos chineses no dia 1º de setembro, e o restante (com telefones celulares e laptops) receberá 15% de tarifa no dia 15 de dezembro. Anteriormente, a gestão Trump previa uma tarifa de 10%, contudo, por conta da intensificação da guerra comercial, o presidente resolveu aumentar o valor.
Guerra comercial
Na última sexta-feira (23), o presidente Donald Trump, comunicou que está pedindo para que empresas norte-americanas já pensem em maneiras de encerrar suas operações na China e produzam mais mercadorias nos EUA.
Trump também declarou que contra-atacará a China, que anunciou no início desta sexta-feira novas tarifas alfandegárias sobre produtos americanos. O presidente não pode, por lei, obrigar empresas norte-americanas a abandonar o país asiático imediatamente.
Saiba mais: Trump pede saída de empresas norte-americanas na China
“Nós não precisamos da China e, francamente, estaríamos muito melhor sem eles.” afirmou Trump em sua conta no Twitter. “Nossas grandes empresas norte-americanas estão ordenadas a começar imediatamente a procurar uma alternativa à China, incluindo trazer suas empresas para casa e fazer seus produtos nos EUA”, completou.
Várias companhias norte-americanas já estão se retirando da China por conta do alto custo trabalhista, que aumentou recentemente por conta da guerra comercial entre os dois países. Contudo, empresas como a General Motors (GM), que tem fábricas gigantes no país asiático, não são favoráveis à saída, já que o mercado chinês tem uma grande importância globalmente por conta de seu tamanho, segundo Bill Reinsch, ex-autoridade sênior do Departamento de Comércio dos EUA.
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