Correios e Eletrobras estão nos planos de privatizações de Guedes para 2020
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, em uma reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que o governo irá trabalhar em quatro privatizações ainda em 2020. Nos planos de Guedes, estão os Correios e a Eletrobras.
Vale lembrar que Guedes está chefiando este conselho. O objetivo do ministro é privatizar os Correios, a Eletrobras, o Porto de Santos e o Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). Além disso, Guedes também espera realizar o IPO (oferta pública de ações) da Caixa Seguridade, que foi suspenso em março por conta do cenário desencadeado no mercado pela pandemia de coronavírus (Covid-19).
Algumas privatizações, entretanto, não dependem só do ministro da Economia. Elas precisarão passar pelo Congresso Nacional. A desestatização da Eletrobras, por exemplo, é uma que contempla esse tipo de caso. A equipe econômica teme a falta de apoio dos parlamentares no processo de aprovação de venda das estatais.
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O ministro da economia visa fazer caixa neste ano por conta da pandemia que afetou diretamente todos os setores da economia no País. A ideia, anteriormente, era deixar estas privatizações para os próximos anos.
Segundo informações do jornal “O Globo”, uma fonte que participou da reunião do PPI disse que o presidente Jair Bolsonaro solicitou que as privatizações sejam feitas com mais agilidade.
Na mira de Guedes, Correios apresentam lucro de R$ 102,1 mi em 2019
Os Correios apresentaram um lucro líquido de R$ 102,1 milhões no ano passado. Esse valor corresponde a uma queda de 36% em comparação com o ano anterior, quando havia registrado lucro de R$ 161 milhões. As demonstrações contábeis foram publicadas nesta quarta-feira (17) no Diário Oficial da União.
Este é o terceiro ano seguido de lucro da empresa estatal, após quatro anos de prejuízos. O lucro bruto dos Correios foi de R$ 2,7 bilhões em 2019. O prejuízo acumulado da estatal foi reduzido para R$ 2,4 bilhões.
A receita líquida dos Correios registrou leve alta de 0,99%, totalizando R$ 18,3 bilhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 675 milhões em 2019.