Guedes prevê ‘grandes privatizações’ nos próximos 3 meses
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse no último domingo (5) que até os próximos três meses o governo fará três ou quatro “grandes privatizações”.
Sem detalhar quais empresas estão no plano de desestatização, Guedes mencionou que 2020 seria um “excelente ano” para realizar uma oferta pública (IPO) das subsidiárias da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 20 bilhões a R$ 50 bilhões, “bem maior até” que uma Eletrobras (ELET5), afirmou o ministro em entrevista à “CNN Brasil”.
Além disso, Guedes acrescentou que “seguradamente” os Correios estão na lista de privatizações, no entanto, não afirmou quando aconteceria. Apesar da pandemia do novo coronavírus, a equipe econômica, de acordo com o ministro, não perdeu o rumo fiscal e classificou o Brasil na fase de descentralização de recursos.
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Ademais, o ministro comentou que a reforma tributária será enviada ao Congresso neste ano. Guedes permanece defendendo a tributação sobre dividendos e transações digitais.
Para o líder da pasta econômica o Brasil ainda vai surpreender os investidores estrangeiros com projetos nas áreas de saneamento, cabotagem, elétrica, concessões e privatizações.
Vamos entrar com aumento de impostos sobre dividendos, diz Guedes
Na última sexta-feira (3), o ministro da Economia declarou que o governo está “entrando com um aumento de imposto sobre dividendos“.
O economista participou de live promovida pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) e sinalizou a medida quando detalhava mudanças tributárias previstas pelo governo. O ministro afirmou que a proposta inclui um IVA (imposto sobre valor agregado), que iria substituir os atuais PIS-Cofins, um imposto sobre transações digitais ou pagamentos e taxação de dividendos.
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O ministro voltou a defender uma ampla reforma tributária para reduzir os impostos cobrados sobre a folha de pagamento, porém não deu maiores detalhes para o envio do texto ao Congresso.
No mesmo sentido, Guedes assegurou que a reforma administrativa continua em pauta e que a pasta irá voltar ao tema ainda neste mandato.