O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou nesta segunda-feira (13) que o governo precisa gastar melhor, não mais. Além disso, ele afirmou que o Brasil dará continuidade às reformas tributárias e tem como prioridade integrar o país à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Ao participar da Cúpula Ministerial Virtual da OCDE sobre Inclusão Social para a América Latina e o Caribe, Paulo Guedes explicou a importância do gasto governamental eficiente. “O governo tem que gastar melhor. Não é que o governo tenha que gastar mais. Estamos em um esforço de reformas estruturais e aceleramos a transferência de recursos para Estados e municípios durante a pandemia, apesar das dificuldades fiscais do País”, afirmou ele.
O economista também utilizou o espaço para afirmar que o Brasil continua com a reforma tributária e com uma maior integração à economia global. O ministro da Economia expressou um grande interesse no avanço doo processo de adesão do Brasil como membro pleno da OCDE.
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Ademais, Guedes completou dizendo que “a ruptura de cadeias globais não atingiu tanto o Brasil. Não houve impacto externo com contundência no Brasil como em outros países. Na medida em que a onda da pandemia se afastar, vamos nos integrar mais na economia global e na economia regional”
Guedes afirma que haverá privatizações nos próximos meses
No último domingo (5), o ministro da Economia declarou que até os próximos três meses o governo fará três ou quatro “grandes privatizações”.
Sem detalhar quais empresas estão no plano de desestatização, Guedes mencionou que 2020 seria um “excelente ano” para realizar uma oferta pública (IPO) das subsidiárias da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 20 bilhões a R$ 50 bilhões, “bem maior até” que uma Eletrobras (ELET5), afirmou o ministro em entrevista à “CNN Brasil”.
Saiba mais: Guedes prevê ‘grandes privatizações’ nos próximos 3 meses
Além disso, Guedes acrescentou que “seguradamente” os Correios estão na lista de privatizações, no entanto, não afirmou quando aconteceria. Apesar da pandemia do novo coronavírus, a equipe econômica, de acordo com o ministro, não perdeu o rumo fiscal e classificou o Brasil na fase de descentralização de recursos.