Guedes diz ao comitê do FMI que governo faz “choque liberalizante”

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em texto da declaração do Brasil ao Comitê Monetário e Financeiro do FMI que o governo brasileiro está fazendo um “choque liberalizante”.

De acordo com Guedes, o Brasil vem trabalhando para impulsionar o crescimento potencial do País por meio de reformas estruturante. “Esse esforço inclui abrir com firmeza a economia, adotar um programa ambicioso de privatizações, uma reforma tributária que melhore a eficiência e outras medidas microeconômicas favoráveis ao mercado que estimulem a produtividade”

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O comitê do colegiado do FMI é composto por 24 membros. Eles definem as diretrizes do Fundo. A próxima reunião deverá ocorrer na manhã deste sábado.

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No texto, Guedes ressalta que o primeiro passo da agenda é a reforma da Previdência. “O governo está totalmente comprometido com essa agenda e tem trabalhado de perto com o Congresso para garantir que o dinamismo provocado pela eleição presidencial e legislativa do ano passado se materialize nesse conjunto de reformas amplas e necessárias”, afirma ele.

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“Nós confiamos que, assim que a incerteza relacionada à sustentabilidade da Previdência for resumida e a economia assimile o choque liberalizante, o investimento virá com força total, fechando o hiato do produto e destravando o enorme potencial de crescimento do país”, afirma Guedes.

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“A esperada aceleração da economia brasileira vai gerar efeitos positivos, contribuindo para desempenhos econômicos melhores na América Latina e entre os países emergentes e em desenvolvimento em 2020.” completa.

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Ao falar sobre a atividade econômica, o ministro diz que a recuperação já acumula oito trimestres consecutivos de crescimento. Guedes ressalta ainda que as contas externas são sólidas. De acordo com ele, o câmbio flutuante funciona bem e o déficit em conta corrente é menor que 1% do Produto Interno Bruto. Além disso, salienta que o investimento estrangeiro direto no País se aproxima de 5% do PIB.

Renan Dantas

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