O projeto de lei que viabiliza a privatização dos Correios foi assinado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e deve ser chancelado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (14). O governo deve enviar a proposta ao Congresso nos próximos dias.
No calendário oficial, a privatização dos Correios está prevista para 2021, no entanto, a expectativa da equipe econômica é que projeto seja aprovado ainda este ano, com o objetivo de demonstrar avanço na agenda de privatizações. A desestatização dos Correios será a primeira a ser proposta pelo governo em 2020.
No mês passado, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, declarou que haviam cinco companhias interessadas na desestatização dos Correios. Segundo Faria, Magazine Luiza (MGLU3) e Amazon estão na listas, além das empresas de logística estrangeiras FedEx e DHL.
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“O importante é que já tem cinco players interessados. O Magalu é um deles. Já tem pessoas, grupos interessados na aquisição dos Correios, então isso é importante, porque não teremos um processo de privatização vazio”, informou o ministro.
BNDES seleciona grupo para estudar privatização dos Correios
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estabeleceu o consórcio Postar como vencedor do processo de seleção para estudar a privatização dos Correios.
O grupo, composto por Accenture do Brasil e pelo escritório de advocacia Machado Meyer, fará os estudos que indicarão as alternativas de desestatização para o setor postal e embasarão a decisão do governo. Atualmente, o serviço é prestado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
Ao todo, foram nove consórcios que participaram da seleção que se iniciou em maio. Os três melhores colocados tiveram de analisar a qualidade técnica dos participantes e do preço ofertado por cada um. O Postar apresentou o menor preço de R$ 7,8 milhões.
De acordo com o BNDES, os estudos do consórcio serão supervisionados pela instituição e pelo Comitê Interministerial formado com integrantes do Ministério da Economia, Comunicações e da ECT.