Grupo Avenida protocola documento na CVM para realizar IPO
O Grupo Avenida, empresa do ramo de vestuário líder nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, protocolou documento na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite desta segunda-feira (1) para realizar uma oferta inicial pública de ações (IPO).
Com 130 lojas físicas, o Grupo Avenida realizará tanto uma oferta primária, com uma nova emissão de ações, quanto uma secundária, com acionistas vendendo sua fatias.
Segundo o prospecto preliminar, o capital levantado através da oferta primária será utilizado para realizar investimentos em logística e em tecnologia, para abrir novas lojas, para reformar os pontos já existentes e para liquidar dívidas.
Quanto à oferta secundária, os acionistas vendedores serão três pessoas físicas, sendo eles Ailton Caseli, fundador da companhia, e Christian Caseli e Rodrigo Caseli. Além deles, o quadro acionário do Grupo Avenida é completado com a participação do Fundo Kinea Equity, que investiu R$ 250 milhões na empresa em 2014.
A oferta será liderada pelo Itaú BBA e contará com o auxílio do Santander Brasil (SANB11), do UBS Brasil e do Citigroup. As ações devem ser listadas no Novo Mercado da B3, com o sindicato de bancos realizando esforços para achar investidores institucionais: investidores do varejo não serão aceitos no Bookbuilding.
Sobre o Grupo Avenida
Fundado em 1978, o Grupo Avenida comercializa roupas e calçados para todos os gêneros e idades. É focado nas classes econômicas C, D e E.
Além da forte presença no Centro-Oeste e na região Norte, o Grupo Avenida possui nove lojas no Nordeste e 15 no Sudeste. “Estamos tanto em regiões metropolitanas quanto em cidades menores do interior, sendo que 70% das nossas unidades estão em municípios com população entre 20 mil e 500 mil habitantes”. A companhia vê o posicionamento como uma forma de captar mercado que carece de atenção de concorrentes.
Em 2020, o Grupo Avenida teve uma receita operacional de R$ 641,3 milhões, caindo 5,3% na comparação anual, impactada pela crise do coronavírus. Teve ainda um prejuízo líquido de R$ 51,1 milhões, revertendo o lucro de R$ 25,3 milhões de 2019. Sua dívida líquida, entretanto, se manteve estável, ficando em R$ 160,7 milhões.