A Grow, empresa de patinetes elétricos de uso compartilhado, entrou com um pedido de recuperação judicial (RJ) na 1° Vara de Falências da Justiça de São Paulo, conforme informou o jornal ‘O Estado de S. Paulo’ nessa quarta-feira (29).
As dívidas da dona da Yellow já somam cerca de R$ 40 milhões. Além disso, o juiz Tiago Limongi, ficará responsável pelo caso da Grow. Ressalta-se que Limongi também ficou o caso de recuperação judicial da companhia aérea, Avianca.
Vale destacar que em meados de janeiro desse ano, a dona da Yellow e da Grin, havia anunciado que deixaria de operar com patinetes em 14 cidades. Com isso a startup atuaria somente em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Além disso a companhia informou que suspenderia o aluguel de bicicletas em todas as regiões.
Na ocasião, a companhia explicou que a medida fazia parte de uma reestruturação de suas operações e informou que buscaria parcerias públicas e privadas para fortalecer e expandir suas operações.
Ademais, a startup anunciou no início de junho, através de um comunicado, que demitiu metade da sua equipe no Brasil.
Grow anuncia demissão de metade dos funcionários no Brasil
Quando informou sobre as demissões, a companhia explicou que o motivo era a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A startup salientou que buscou outros meios de reduzir seus custos operacionais, mas não foi possível. Frente a isso, a alternativa encontrada pela dona da Yellow foi dispensar parte de sua equipe.
A dona da Grin ainda declarou que foi “duramente afetada” pela crise causada pela pandemia, visto que “seus negócios são baseados na mobilidade diária das pessoas nas cidades e, com o isolamento social, suas operações foram diretamente afetadas – assim como sua receita” completou.
Contudo, antes da pandemia, a Grow já estava fora da maioria dos mercados nos quais operava, e a startup buscava focar em serviços de assinatura mensal de patinetes.