A greve dos caminhoneiros tem apenas dois pontos de concentração, às margens da Via Dutra, próximo de Barra Mansa (RJ) e às margens da BR-153, perto de Goiânia. Portanto, a paralisação não teve muita adesão pelos profissionais da classe.
Na madrugada de domingo (31) para a manhã desta segunda-feira (1) eram quatro pontos de concentração. O ponto na BR-116, em Itaitinga, próximo do Ceará e na BR-101, em Rio Bonito, perto do Rio de Janeiro já foram dispensados, conforme o Ministério da Infraestrutura.
De acordo com a pasta, não há nenhum registro de ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais.
O número de pontos de concentração caiu para somente dois: às margens da BR-116/RJ (Dutra), altura da Rodoviária de Barra Mansa; e às margens da BR-153/GO, próximo a Goiânia. Pontos de concentração na BR-116/CE, em Itaitinga, e na BR-101/RJ, em Rio Bonito, já foram dispersados.
— Ministério da Infraestrutura (@MInfraestrutura) November 1, 2021
Greve dos caminhoneiros questiona política de preços dos combustíveis
Na semana passada, os representantes da categoria pediram na Câmara dos Deputados o apoio dos parlamentares ao movimento de greve dos caminhoneiros.
No encontro, caminhoneiros apresentaram suas demandas principalmente de cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço da paridade de importação da Petrobras para combustíveis.
“Apresentamos a agenda, questionamos a política de preços dos combustíveis da Petrobras (PETR4), pedimos apoio aos deputados nas pautas e reforçamos a greve [dos caminhoneiros] para o dia 1º. O recado foi dado”, relatou o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias ao jornal O Estado de S.Paulo.
A reunião foi organizada pela Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas. Segundo o presidente da frente, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), mais de 80 lideranças de caminhoneiros de vários Estados do País e quatro deputados participaram da reunião.
A greve dos caminhoneiros tentou ser desmobilizada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), com a promessa de beneficiar pelo menos 750 mil caminhoneiros com o auxílio diesel no valor de R$ 400, anunciado na quinta-feira (21). O compromisso assumido pelo presidente, contudo, não agradou à categoria, que manteve a realização do movimento para hoje.