A produção de veículos cresceu 29,9% em maio, em comparação com de mesmo período com o ano anterior. Conforme a associação das montadoras, Anfavea, esse crescimento é porque no mesmo período em 2018 as fábricas haviam parado de produzir devido a greve dos caminhoneiros.
Conforme os dados, a produção de veículos cresceu 3,1% em relação ao mês passado. Neste ano o acumulado está em alta de 5,3%. “Parte desse crescimento foi porque a base de maio passado foi afetada pela greve dos caminhoneiros“, afirmou presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
Apesar da crise da Argentina, grande exportadora de automóvel do País, esse resultado é positivo.”Em maio, o setor teve um momento bom para a exportação, apesar da Argentina. Foi impulsionado por México e Colômbia“, afirmou o presidente.
Resultados
O cálculo inclui carros leves, de passeio, ônibus e caminhões. Ao todo, foram produzidos:
- 275,7 mil veículos em maio/2019;
- 267,6 mil veículos em abril/2019;
- 212,3 mil veículos em maio/2018.
Além disso, a Anfavea informa que a venda de carros cresceu 22% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Já quando se compara ao mês passado, registra um aumento de 6% nos licenciamentos.
No acumulado deste ano, comparado com o acumulado de mesmo período do ano passado, registrou um leve alta de 0,2%. Por sua vez, a produção industrial geral registrou uma baixa de 2,7%.
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Outro dado revelado é o número de trabalhadores na indústria. Os fabricantes de veículos este ano somam 110.249 empregados. No ano de 2018, registrava 113.349, ou seja, uma queda de 2,7%. Em comparação com o mês passado um recuo de 0,2%.
Além disso, o mercado de caminhões vem se recuperando mês a mês. Em 2015 o mercado sofreu uma crise. Em comparação interanual, demonstrou crescimento de 51,3%, a produção foi de 7,4 mil para 11,2 mil unidades. Já em comparação com abril a alta foi de 19,3%
Expectativa
A expectativa para produção de veículos este ano é que seja produzido 3,14 milhões de carros. Esse número será correspondente a uma alta de 9% comparado com 2018. Porém, as exportações demonstram ter um recuo de 6,2%, ou seja de 629 mil para 590 mil veículos.