Greve dos caminhoneiros: líder convoca nova paralisação nesta quarta

A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) está convocando uma nova greve dos caminhoneiros para a próxima quarta-feira (19). A solicitação acontece por meio de um vídeo divulgado pelo presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão.

A convocação para a nova greve dos caminhoneiros ocorre em defesa da tabela de frete. O julgamento sobre a medida no Supremo Tribunal Federal (STF) foi adiado pela segunda vez na última quinta-feira (13). Em setembro do ano passado, a decisão também foi postergada.

“Quero pedir para a categoria toda se conscientizar de que agora precisamos estar unidos. Não aceitamos retrocesso. Não carregue seu caminhão amanhã a partir das 6h, fique em casa, vamos fazer manutenção”, diz Chorão no vídeo divulgado.

Segundo o presidente da Abrava, a categoria não deverá fechar as estradas na paralisação desta quarta. O líder caminhoneiro foi um dos organizadores da greve que aconteceu em maio de 2018.

Além de Chorão, outras lideranças, como Marcelo da Paz, do Porto de Santos, também estão apoiando a nova greve. Segundo Paz, os caminhoneiros deverão se mobilizar para apoiar a tabela de frete.

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Além disso, o líder afirmou que a categoria deve pedir ao governador de São Paulo, João Doria, para reduzir Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis.

Greve dos caminhoneiros em Santos

Na última segunda-feira (17), os caminhoneiros da Baixada Santista, litoral de São Paulo, realizaram protestos na entrada do Porto de Santos.

A categoria afirmou que os protestos são contra o novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ). Além disso, os caminhoneiros também reivindicam um valor mínimo para serviços de fretes e a retirada do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre o preço do diesel e da gasolina.

Saiba mais: Caminhoneiros fazem greve de 24 horas no Porto de Santos

O representante do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale Ribeira (Sindicam), Alexsandro Viviani, informou que os manifestantes não bloquearam a entrada do porto.

Isso porque a Justiça Federal proibiu, no último domingo (16), o bloqueio da região com uma multa diária de R$ 200 mil para aqueles que descumprissem a medida. A decisão aconteceu após o Sindicam anunciar que iria organizar uma greve dos caminhoneiros em frente ao terminal portuário.

Giovanna Oliveira

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