Greve de auditores atrasa conferência de cargas nos portos de Santos, Rio e Itajaí

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal já está ocasionando atrasos na liberação de cargas nos portos de Santos, Rio de Janeiro e Itajaí (SC), afirmou o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Transportadoras de Contêineres (ABTTC), Wagner Souza,

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“As informações passadas por nossos associados são de que há mais critérios para as conferências de cargas, o que aumenta o tempo para a sua realização”, disse o diretor nesta sexta (7). Ele não soube precisar o aumento de tempo para a liberação das mercadorias. “Uma pequena parte da conferência ocorre na retroárea.”

Os auditores fiscais da Receita Federal começaram a realizar operação-padrão no dia 23 para pressionar o governo federal a regulamentar o pagamento de um “bônus de eficiência” à categoria, entre outras demandas.

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“Entendemos como justas as reivindicações da categoria, principalmente quanto à realização de novos concursos públicos para ocupar as vagas deixadas por servidores que se aposentaram. Esperamos que o governo seja breve no encontro de uma solução plausível para o problema”, disse ele.

Greve poderá provocar desabastecimento de combustíveis, diz Abicom

Com o atraso da operação, milhares de litros de combustíveis estão se acumulando nos tanques dos terminais do Porto de Santos. Como resultado, os custos de importação devem subir e a conta pode chegar ao consumidor final, que deverá pagar mais pelos combustíveis, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

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Cabe destacar que o porto paulista é a principal porta de entrada de gasolina e óleo diesel no País.

“Além da elevação dos preços, a operação padrão iniciada pelos auditores ficais poderá provocar o desabastecimento (de combustíveis) no mês de janeiro de 2022, uma vez que, as refinarias nacionais não têm capacidade para atender a demanda nacional e os volumes importados são necessários para completar o suprimento de diesel e gasolina para as distribuidoras de combustíveis”, afirmou a Abicom, em nota.

Um alerta sobre os impactos da greve nos preços dos combustíveis e no abastecimento nacional foi entregue pela entidade ao Ministério da Economia na quinta-feira. No documento, eles argumentam também que as liberações das cargas importadas, que normalmente são processadas em um ou dois dias, já estão demorando mais de dez dias. Afirmam também que não estão sendo cumpridos os prazos previstos em instrução normativa.

(Com informações da Agência Estado)

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Bruno Galvão

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