GranBio suspende IPO até janeiro de 2021

A companhia de biotecnologia da família Gradin, GranBio, informou nesta terça-feira (3) a suspensão do pedido de IPO enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com o prazo de 60 dias, isto é, valendo até 4 de janeiro de 2021.

Caso não seja cancelado, o IPO da GranBio será o primeiro de uma empresa de biotecnologia na B3 diante da nova onda de aberturas de capital na bolsa brasileira. Além disso, a oferta pública inicial seria uma porta de saída para a BNDESPar, o braço de participações do BNDES que tem 14% da empresa.

A companhia de biotecnologia foi criada em 2011, registrando o primeiro lucro líquido de sua história no ano passado, de R$ 79,1 milhões. Ao passo que a receita líquida foi de R$ 33,5 milhões, e a dívida líquida de R$ 622 milhões.

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A GranBio foi uma das primeiras a investir na produção de etanol celulósico, a partir da biomassa da cana, e construiu um planta para tal em Alagoas, hoje considerada uma plataforma de testes.

Produtora de biocombustíveis Granbio protocola pedido de IPO

A empresa produtora de biocombustíveis e de etanol Granbio protocolou seu pedido de registro para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3 até o final deste ano.

Fundada em 2011, a Granbio “provê soluções tecnológicas e industriais para a descarbonização da economia através da utilização eficiente do carbono contido na biomassa”.

A empresa informou que produz etanol de segunda geração, biocombustíveis e nanocelulose, usado na produção de pneus, cosméticos, embalagens, tintas, químico, peças automotivas, materiais de defesa, caixas para eletrônicos, embalagens e tecidos, além de na engenharia biomédica.

Com isso, a Granbio comunicou que será primária e envolve somente a captação de recursos novos, que serão destinados para aumentar a produção de etanol celulósico, produzir nanocelulose, investir em pesquisa e desenvolvimento, comprar patentes e reforçar a estrutura de capital.

Nesse sentido, a companhia ainda informou que a operação será coordenada pelas instituições financeiras Citi, UBS e Santander. De acordo com a empresa, a expectativa é de levantar cerca de R$ 1,5 bilhão.

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Rafaela La Regina

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