O Grupo Pão de Açúcar (GPA) (PCAR4) registrou um prejuízo líquido de R$130 milhões no primeiro trimestre de 2020. No mesmo período no ano passado, o GPA havia registrado lucro de R$ 126 milhões.
De acordo com o GPA, o resultado é “explicado principalmente por maior depreciação com a consolidação do Éxito e maior custo da dívida (R$ 92 milhões de impacto no resultado financeiro com a reestruturação e otimização das operações na América Latina)”.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 918 milhões, alta de 13,3%. O Ebitda ajustado foi de R$ 1,19 bilhão, crescimento de 38% de comparação de base anual.
A receita líquida teve alta de 55% no período, para R$ 19,7 bilhões. A dívida líquida da companhia ficou em R$ 11,2 bilhões, contra R$ 4 bilhões em comparação de base anual.
O GPA encerrou o primeiro trimestre com caixa de R$ 6,1 bilhões. A companhia encerrou março com 1.072 lojas no Brasil, quatro a menos que em dezembro.
Coronavírus: isolamento impulsiona faturamento do GPA no 1T20
O Grupo Pão de Açúcar registrou uma receita bruta de R$ 21,6 milhões no primeiro trimestre, alta de 14% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Segundo o dono do Assaí esse crescimento é em razão do isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19)
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A companhia destacou que todas as bandeiras apresentaram forte aumento no volume de vendas durante a última quinzena do mês de março. Conforme foi observado pelo grupo, o distanciamento social, em razão do novo coronavírus, apresentou mudanças no consumo.
A receita bruta no Brasil teve um avanço de 15%, em comparação com o mesmo período em 2019, total de R$ 15,9 bilhões no primeiro trimestre de 2020. O GPA é detentor do Assaí, Multivarejo e Grupo Éxito.