O governo de São Paulo realizará nesta quinta-feira (15) o leilão de 22 aeroportos regionais.
O leilão dos aeroportos não deverá atrair grandes operadores aeroportuários, visto que a retração da demanda da aviação civil em meio à pandemia de covid-19 e a incerteza quanto ao crescimento da aviação regional deverão limitar o interesse pelos ativos, de acordo com especialistas ouvidos pelo o Globo.
O grupo Socicam, que administra atualmente os aeroportos federais de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, no Mato Grosso, é considerado favorito na disputa, segundo o jornal.
Os aeródromos no interior do Estado serão concedidos pela gestão de João Doria (PSDB) por 30 anos, e estão previstos para receber investimentos de no mínimo R$ 447 milhões no período. Diante disso, o governo prevê economizar cerca de R$ 700 milhões com a manutenção dos aeroportos no prazo dos contratos.
Grande parte dos investimentos estimados, de R$ 266,5 milhões, está no lote Sudeste, o qual apresenta 11 aeroportos, sendo eles:
- Ribeirão Preto
- Araraquara,
- Avaré,
- Bauru-Arealva,
- Franca,
- Guaratinguetá,
- Marília,
- Registro,
- São Carlos,
- São Manuel,
- Sorocaba
Quem levar os aeroportos, deverá aportar R$ 75,5 milhões nos primeiros quatro anos de contrato.
Ao passo que o segundo bloco a ser licitado, chamado de Noroeste, também contém 11 aeródromos e com o principal ativo o de São José do Rio Preto. Além dele, outros aeroportos comerciais que compõem o lote são:
- Araçatuba,
- Presidente Prudente,
- Barretos,
Além de pistas em:
- Andradina,
- Assis,
- Dracena,
- Penápolis,
- Presidente Epitácio,
- Tupã,
- Votuporanga
As outorgas mínimas previstas são de R$ 6,8 milhões para o bloco Noroeste de aeroportos e R$ 13,2 milhões, para o Sudeste. Ao passo que deverá vencer quem oferecer o maior ágio em relação a esses valores.