Nessa terça-feira (31), o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro anunciou um acordo com a industria farmacêutica para postergar por 60 dias o reajuste anual dos remédios. O acordo foi anunciado em uma rede social do presidente e ocorreu motivado pela crise do novo coronavírus.
Além disso, a prorrogação do reajuste valerá para todos os remédios, não somente para os que auxiliam no combate da doença originária da China.
O reajuste que aumentaria os preços dos medicamentos no país, estava estava previsto para entrar em vigor a partir do dia 1 de abril.
A Câmara de Regulamentação do Mercado de Medicamentos havia definido o Fator de Ajuste de Preços Relativos Entre Setores em 1,20%. Desse modo, as adequações poderiam ser entre 3,23% e 5,21%.
Através de suas redes sociais, Bolsonaro explicou: “em comum acordo com a indústria farmacêutica decidimos adiar, por 60 dias, o reajuste de todos os medicamentos no Brasil”. Além disso o ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Neto, reforçou a informação em uma entrevista coletiva, no Palácio do Planalto.
Franceses só podem sair em casos extremos, como para comprar remédios ou alimentos
Na última terça-feira (24) o governo francês anunciou que o confinamento para conter o avanço do coronavírus pode durar seis semanas no total. A estimativa foi realizada por um comitê de especialistas, criado pelo Ministério da Saúde francês, que é composto por médicos, antropólogos e sociólogos.
“Temos que estar preparados para o confinamento durar mais de duas semanas e que talvez possa ser ainda mais como cinco ou seis semanas”, avaliou o comitê.
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No entanto, o ministro de Saúde francês, Olivier Véran, ressaltou que o número é somente uma estimativa. O período de isolamento social durará o quanto for necessário até que o número de casos confirmados da doença se normalize.
O confinamento para evitar a propagação do coronavírus na França está em vigor desde o dia 17 de março. A quarentena exige que a população do país permaneça em casa, exceto em casos extremos, como compra de alimentos, remédios ou outros serviços básicos.
Além disso, o presidente da argentina, Alberto Fernández, decretou quarentena total do país no último dia 19 por conta do coronavírus.
A medida de contenção do avanço do coronavírus permanecerá vigente pelo menos até a data de hoje, 31 de março, e será monitorada por soldados do Exército e de policiais.
Somente os profissionais da área da saúde e os que são responsáveis pelo abastecimento de combustíveis, alimentos ou remédios da cidade poderão sair de suas casas para trabalhar durante esse intervalo de tempo.