O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, projetou nesta sexta-feira (2) a criação de até 2,5 milhões de vagas de emprego formal – ou seja, com carteira assinada – ao participar da inauguração de uma nova linha da montadora de ônibus elétricos Eletra em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Após lembrar que o País gerou mais de 750 mil postos desde janeiro, o ministro disse que o mercado de trabalho pode terminar 2023 com algo entre 2,2 milhões e 2,5 milhões de empregos formais.
“Tenho certeza de que podemos projetar para este ano mais de 2 milhões de empregos formais, chegando a 2,2 milhões ou 2,5 milhões de novos postos”, declarou Marinho, acrescentando que os investimentos do setor privado reforçam essa aposta.
Campos Neto destaca surpresa positiva do PIB e emprego resiliente
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou a surpresa positiva do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre em reunião fechada com conselheiros do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em São Paulo.
“Atividade tem surpreendido positivamente: PIB cresceu 1,9% no primeiro trimestre. Mercado de trabalho mostra resiliência”, diz o documento da apresentação divulgado pelo BC.
Com forte contribuição da Agropecuária, o PIB de janeiro a março superou a expectativa mediana do mercado financeiro, de alta de 1,2%, conforme pesquisa do Projeções Broadcast.
A surpresa gerou uma onda de revisões positivas para o resultado do ano, com a mediana subindo de 1,4% para 2,3%, segundo levantamento do serviço especializado do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) após a divulgação do PIB na quinta-feira (1).
Atualmente, a projeção oficial do BC para o crescimento econômico este ano é de 1,2%, que poderá ser atualizada no Relatório Trimestral de Inflação no fim deste mês.
Recentemente, Campos Neto já tinha reconhecido o desempenho melhor do que o esperado da atividade, indicando que as expectativas deveriam continuar a subir.
Sobre a inflação, o presidente do BC repetiu na apresentação que vem desacelerando, mas ainda em patamar elevado.
Com informações de Estadão Conteúdo