O Ministério do Desenvolvimento Regional pediu, na semana passada, mais tempo para completar o Plano de Desligamento Voluntário (PDV) da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), uma das empresas que serão privatizadas pelo governo federal.
O novo prazo do programa de demissões da CBTU, com limite em abril de 2020, demonstra a dificuldade que o governo deve enfrentar para completar o programa de privatizações anunciado no mês passado.
Em documento enviado ao Ministério da Economia e obtido pelo SUNO Notícias, o secretário executivo do órgão, Mauro Biancamano Guimarães, afirma que “apenas 362 funcionários foram efetivamente desligados, de um total de 1.677 funcionários inscritos nos meses de novembro e dezembro de 2018”.
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Dessa forma, segundo o documento, permaneceriam ainda 1.200 funcionários aptos a ingressar no programa de demissão e que deverão ingressar nesse novo período.
Privatizações
O PDV é parte do plano para a inclusão da CBTU no no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e no Programa Nacional de Desestatização (PND).
A equipe econômica do governo federal afirma que a meta de arrecadação desses programas é de cerca de US$ 20 bilhões com a venda de 17 empresas estatais do país.
A CBTU opera trens urbanos em Belo Horizonte, João Pessoa, Maceió, Natal e Recife.