Governo não trabalha com a prorrogação do coronavoucher, afirma Waldery

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, ressaltou nesta sexta-feira (20), que o governo não considera a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial, também conhecido por coronavoucher, que acabará em dezembro deste ano.

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“O auxílio é uma despesa primária adicional de R$ 321,8 bilhões, um número significativo, legítimo, justificado e contido em 2020. O auxílio teve e ainda tem um papel importante, mas tem um alto custo fiscal. Do nosso ponto de vista técnico, temos o dever de apresentar à sociedade esse impacto”, disse o secretário sobre o coronavoucher.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de pagamento de parcelas adicionais do auxílio às pessoas afetadas pelos sucessivos apagões no fornecimento de energia no estado do Amapá, Rodrigues preferiu não responder.

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A Advocacia-Geral da União apresentou um recurso contra decisão da Justiça Federal do Amapá, que determinou o pagamento de duas parcelas de R$ 600 aos amapaenses.

Enquanto a AGU alegou que a medida custaria de R$ 418 milhões à União. “O governo está atento e Diversas medidas estão sendo analisadas, e os ministros devem se pronunciar no momento adequado”, limitou-se a responder.

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Coronavoucher: restam R$ 45 bi para pagamento em parcelas do auxílio

De acordo com o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, ainda restam cerca de R$ 45 bilhões a serem pagos em parcelas do auxílio emergencial para os beneficiários. A informação foi divulgada na última terça-feira (17).

Comentando sobre o coronavoucher, o secretário apontou que “isso nos dá muita convicção de que a economia terá a necessária tração para fechar 2020 e entrará bem em 2021. Passo a passo iremos caminhar com um crescimento cada vez maior e mais sustentável”.

Nesse sentido, Sachsida apontou que se esses R$ 45 bilhões que restam para pagamento forem somados ao valor que as famílias pouparam do benefício e ao potencial de saques do FGTS, o valor que ainda pode entrar na economia fica perto de R$ 110 bilhões. Segundo o secretário, “é um volume expressivo de recursos de hoje até janeiro”.

Ele ainda completou dizendo que “acho que o crédito também é um caminho. Toda a literatura mostra a importância dos canais de crédito para a retomada econômica”.

No entanto, ele preferiu não entrar em detalhes sobre o fim do coronavoucher e apontou que “questões sobre auxílio emergencial e Bolsa Família são decisões que cabem ao presidente da República”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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