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Em jeitinho fiscal, governo muda cálculo do teto de gastos na PEC dos Precatórios

PEC dos Benefícios terá estado de emergência para ampliar gastos - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

PEC votação - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A solução encontrada pelo governo federal para resolver o impasse financeiro do Auxílio Brasil foi revisar as regras do teto de gastos na PEC dos Precatórios. Na tarde desta quinta-feira (21), parlamentares discutem na Câmara dos Deputados a possibilidade de rever o período considerado da inflação que corrige o limite de gastos da União.

A proposta do relator da PEC dos Precatórios, deputado Hugo Motta, é mudar o período de julho a junho – considerado atualmente para corrigir a inflação aplicada no teto de gastos –  para janeiro a dezembro, abarcando um período maior de alta dos preços.

Com essa mudança, o relator afirma que a folga do teto de gastos em 2022 será pouco acima de R$ 83,6 bilhões, o que abrange com folga os R$ 30 bilhões necessários para cobrir o Auxílio Brasil em R$ 400 mensais.

Além disso, a proposta do relator também prevê uma mudança retroativa, alterando o cálculo desde 2016. Dessa forma, a regra do teto de gastos deste ano já passa por mudanças, que se estende para os próximos.

Essa folga no orçamento vai garantir que o Auxílio Brasil turbinado fique dentro do teto de gastos até dezembro de 2022, afirma Motta.

Veja o debate dos deputados sobre a mudança na PEC dos Precatórios em tempo real:

 

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