Governo prepara medida de troca de funcionários para gerar empregos
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou nesta terça-feira (28) que o governo prepara medida que permita às empresas ceder funcionários temporariamente a outras companhias durante a crise para preservar os empregos.
Segundo o secretário especial, o projeto prevê que as contratantes possam receber trabalhadores de outras empresas pelo período. O processo não envolveria demissões, a perda de direitos trabalhistas ou reduções de salário. Para Bianco, a iniciativa irá contribuir para a conservação dos empregos durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
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“Ele troca sua mão-de-obra e faz com que um setor que esteja contratando contrate, sem burocracia, e devolva o empregado rapidamente também, sem burocracia, para o empregador original”, declarou Bianco.
De acordo com o secretário especial, a proposta para o projeto ainda será submetida ao presidente da República, Jair Bolsonaro. No entanto, “tudo indica que será editada nos próximos dias”, afirmou.
Segundo o integrante do governo, a proposta é uma alternativa procurada para evitar grandes volumes de demissões. O secretário ainda salientou que a medida ainda será uma oportunidade de troca de experiências entre as empresas, assim como de treinamento aos funcionários.
Governo confirma projeto de obras públicas para gerar empregos
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, confirmou na semana anterior que avalia um projeto de obras públicas para gerar empregos e aquecer a economia.
De acordo com o ministro, o programa governamental contaria com investimentos de logística em transportes. Assim como, geração de empregos em obras de habitação popular e segurança hídrica, que são responsabilidade do Ministério de Desenvolvimento Regional.
Empregos: Ministério da Infraestrutura confirma projeto de obras públicas
Freiras afirmou, em live organizada pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), que seria possível investir cerca de R$ 30 bilhões nos próximos três anos. Segundo o ministro, somente com as obras, com uma “pequena suplementação” ao orçamento atual, se poderiam gerar até um milhão de novos empregos.