O governo federal confirmou em nota divulgada nesta quinta-feira (18) que indicou o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, para diretor-executivo do grupo de países que o Brasil lidera no Banco Mundial.
Weintraub anunciou mais cedo nesta quinta-feira a sua saída do Ministério em vídeo ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro. Na gravação, o economista afirmou ter recebido um convite para trabalhar na instituição financeira internacional.
O ex-ministro já teve passagem como economista-chefe e diretor do banco BV (antigo Banco Votorantim). Weintraub também foi CEO da Votorantim Corretora no Brasil e da Votorantim Securities no Estados Unidos e na Inglaterra.
A cadeira representada pelo Brasil na diretoria-executiva do Branco Mundial, cargo para qual foi indicado, é integrada por Colômbia, Equador, Trinidad e Tobago, Filipinas, Suriname, Haiti, República Dominicana e Panamá.
Weintraub anuncia saída do Ministério da Educação
O economista anunciou nesta quinta-feira que estava deixando o cargo de ministro em vídeo publicado em suas redes sociais. Dessa forma, o economista se tornou o segundo a cair do do MEC e o décimo desde o início do governo.
Agradeço a todos de coração, em especial ao Presidente @jairbolsonaro
O melhor Presidente do Brasil!
LIBERDADE!https://t.co/zYLGh4hntI
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 18, 2020
Após 14 meses no governo, a queda do ministro já era amplamente esperada após a polêmica surgida da vídeo da reunião ministerial realizada no dia 22 de abril. Na ocasião, Weintraub defendeu a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): “eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando pelo STF”, afirmou.
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O nome do secretário nacional de Alfabetização, Carlos Nadalim, para o lugar de Weintraub no Ministério da Educação. Nadalim é um dos seguidores da ala olavista do governo e defensor do homescholling.