Após a prisão, ontem (19), de Carlos Ghosn, presidente da Renault e da Aliança Nissan-Renault, o governo francês se pronunciou na manhã desta terça-feira (20) sobre o caso.
Por meio de Bruno Le Maire, ministro de Finanças da França, o governo francês pretende propor ao Conselho da Renault a instauração de uma “governança interina” como medida de emergência.
Além disto, Le Maire fez que questão de afirmar que o estado, detentor de 15% da Renault, não pretende, inicialmente, propor a saída de Ghosn do conselho consultivo da empresa.
Isto porque ainda não há condenação formal ou provas sobre o caso, todavia o país europeu deve buscar o governo japonês em busca de informações mais detalhadas sobre o processo.
Ghosn é acusado de ter omitidos ganhos das autoridades do Japão e de fraude fiscal no período que presidiu a Nissan, função que esteve até o fim de 2017.
O empresário era o grande responsável pela aliança entre as multinacionais francesa e japonesa. Sua prisão fez com que investidores, incluindo o governo francês, fiquem em tensão sobre as medidas a serem tomadas.
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