Governo federal arrecada R$ 171,270 bi em julho, valor recorde para o mês

A arrecadação da União por meio de impostos e contribuições federais somou R$ 171,270 bilhões em julho, de acordo com divulgação da Receita Federal nesta quarta-feira (25).

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O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 35,47% na comparação com o mesmo mês de 2020. Em relação a junho deste ano, a alta no recolhimento de impostos chega a 23,67%.

Segundo a Receita, o valor arrecadado pela União no mês passado foi o maior para meses de julho da série histórica, que tem início em 1995.

No acumulado do ano até julho, a arrecadação federal somou R$ 1,053 trilhão, também o maior volume para o período da série iniciada em 1995.

O montante representa um avanço real de 26,11% na comparação com os sete primeiros meses do ano passado.

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O resultado das receitas veio dentro do intervalo de expectativas das instituições ouvidas pelo Broadcast, do Estadão, que ia de R$ 140,400 bilhões a R$ 184,400 bilhões, com mediana de R$ 157,850 bilhões.

Brasileiros já pagaram R$ 1,5 trilhão em impostos neste ano

Os brasileiros já pagaram mais de R$ 1,5 trilhão em impostos somente nos sete primeiros meses do ano. O número foi atingido na madrugada do dia 1º de agosto na contabilidade do Impostômetro, medidor da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) da carga tributária.

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Trata-se do montante que foi pago desde o primeiro dia do ano em tributos federais, estaduais e municipais.

Em 2020, o mesmo valor foi atingido no dia 28 de setembro, o que mostra que, este ano, os brasileiros estão pagando mais impostos. Segundo a ACSP, parte da alta na arrecadação acontece devido a recuperação econômica, com o arrefecimento da crise gerada pela pandemia de coronavírus.

Por outro lado, o aumento da carga tributária também é reflexo, de acordo com a associação, da elevação dos preços dos produtos e serviços.

Em nota, a entidade lembra que o IPCA, indicador oficial da inflação no Brasil, acumula alta de 8,6% em doze meses e o Índice Geral de Preços (IGP), de 33%, o que também afeta os impostos.

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Com informações do Estadão Conteúdo. 

Monique Lima

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