O comitê de enfrentamento da Covid do governo de São Paulo se reúne nesta quarta-feira (23) para decidir sobre as restrições impostas. Espera-se que o Estado prorrogue a fase atual — fase de transição — conforme informou a coluna do Lauro Jardim do jornal O Globo.
A média móvel de casos de coronavírus subiu 14% no Estado de São Paulo, a pior alta desde março, por esse motivo, espera-se que o governo prorrogue a fase de transição, iniciada em 16 de abril e que estava prevista para se encerrar no dia 30 deste mês. A fase foi prorrogada diversas vezes, sendo a última no dia 9.
Portanto, as atuais regras devem permanecer as mesmas: funcionamento das atividades econômicas até às 21 horas e permissão de 40% de ocupação nos estabelecimentos.
Regras da fase de transição do governo de São Paulo
As regrais atuais determina que os estabelecimentos comerciais, galerias e shoppings podem funcionar das 6h às 21h.
O mesmo expediente é seguido por serviços como restaurantes e similares, salões de beleza, barbearias, academias, clubes e espaços culturais como cinemas, teatros e museus. Para evitar aglomerações, a capacidade máxima de ocupação nos estabelecimentos liberados continua limitada em 40%.
Permanecem liberadas as celebrações individuais e coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos, desde que seguidos rigorosamente todos os protocolos de higiene e distanciamento social.
Toque de recolher continua
O toque de recolher continua nas 645 cidades do Estado, das 21h às 5h, assim como a recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e escalonamento de horários para entrada e saída de trabalhadores do comércio, serviços e indústrias.
Na última coletiva de imprensa do governo de São Paulo, a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, anunciou a extensão de benefícios concedidos a estabelecimentos comerciais afetados pela pandemia, com a não suspensão do fornecimento de água pela Sabesp (SBSP3) e um programa de renegociação de débitos.