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Governo, Centrão e PT fazem acordo para evitar que Coaf volte para Moro

IFI pontua necessidade de corte no orçamento para evitar furo do teto

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Aliados do presidente do governo fizeram um acordo com o MDB, o Centrão e o PT para evitar que a medida provisória 870, da reforma administrativa, seja alterada. Dessa forma, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) deve sair do Ministério da Justiça, comandado por Sérgio Moro, e ir para o Ministério da Economia, conforme alteração aprovada pela Câmara.

A votação da MP ocorre nesta terça-feira no Senado Federal. Se alterado, o projeto retornará à Câmara dos Deputados para uma nova apreciação. Como ele perde a validade na próxima segunda (3), os deputados só teriam amanhã para ter quórum suficiente para aprovar a medida.

Saiba mais: Bolsonaro defende manter Coaf na Economia sob risco de perder MP

O acordo traçado entre os partido servirá para evitar uma votação nominal do destaque que propõe a permanência do Coaf no Ministério da Economia. A estratégia utilizará a regra do Regimento Interno que prevê intervalos de uma hora entre as votações nominais. A votação do Coaf seria decidida neste meio-tempo.

Sem a exposição dos nomes, senadores teriam menos receio de votar a favor da permanência do Coaf no Ministério da Economia.

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro declarou o seu apoio para manter o Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf) no Ministério da Economia.

“O entendimento do presidente neste momento é que o Congresso, para acelerar o processo de estruturação do governo, deve enxergar de uma forma bastante objetiva. Para isso, Bolsonaro entende que as alterações que foram realizadas na Câmara e que estão sendo analisados pelo Senado são as alterações que cabem dentro do texto inicial”, disse o porta-voz Otávio Rego Barros.

Saiba mais: Câmara aprova transferência do Coaf para o Ministério da Economia

A posição do presidente quanto à responsabilidade sobre o Coaf foi alterada. Isso porque, até então, Bolsonaro defendia que o órgão ficasse no ministério da Justiça, com Sérgio Moro. Esta estrutura foi proposta pelo próprio governo.

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