O governo central registrou déficit primário de R$ 22,404 bilhões em agosto, segundo informações divulgadas pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (3). O resultado veio em linha com as estimativas do consenso de mercado.
Com isso, o déficit do governo central fica abaixo do saldo negativo de R$ 26,730 bilhões registrado em igual etapa do ano anterior.
O resultado em questão leva em consideração as finanças do próprio Tesouro Nacional, além do Banco Central e Previdência Social.
O recolhimento de impostos administrados pela Receita Federal cresceu 12,6% acima da inflação, em grande medida pelo Imposto de Renda.
Os recursos não administrados pela Receita, por sua vez, tiveram queda real de 2,8%. Nesse caso ocorreu influência de dividendos e participações.
Na contramão, no caso das despesas, ocorreu alta real de 2% para R$ 171,3 bilhões – com influência de previdência, abono salarial e saques do seguro desemprego.
Déficit em 2024 soma R$ 99,9 bilhões
De janeiro a agosto, o déficit do Governo Central é de R$ 99,9 bilhões, representando queda de 9% ante igual etapa de 2023.
Em 12 meses, o déficit é de R$ 227,5 bilhões, representando 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.