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Governistas italianos afirmam que não irão mudar meta do déficit

Investidores internacionais compraram títulos de dívida da máfia italiana

Investidores internacionais compraram títulos de dívida da máfia italiana

Luigi Di Maio, vice primeiro-ministro da Itália, apoiou a postura do governo de coalização de Roma, formado pelo Partido 5 Estrelas e a Liga, de não se intimidar frente as críticas da União Europeia e parceiros de Bruxelas em relação ao aumento da projeção do déficit público do país.

A meta que será de 2,4% é três vezes maior do que a proposta pelo antigo governo, preocupando o mercado financeiro e recebendo críticas da Comissão Europeia que estava segura que a meta não passaria dos 2%.

Em entrevista coletiva, Di Maio afirmou “ Não vamos voltar atrás dessa meta de 2,4%, isso precisa estar claro. Não vamos voltar um milimetro.

O déficit de 2,4 está dentro do padrão da União Europeia de 3%, entretanto a Itália é o segundo país mais endividado dentro do bloco, atrás apenas da Grécia,  além de para os analistas da UE afirmarem que o déficit estrutural dos italianos subirá junto com o projeto atual, o que é proibido.

Entretanto o governo italiano está tendo que correr atrás do prejuízo causado nas bolsas de valores europeias. As vendas dos títulos italianos de forma generalizada também assustam o governo. Hoje, Claudio Bordghi, parlamentar do partido Liga, disse que a situação econômica italiana melhoraria caso a moeda não fosse o euro, situação esta que derrubou novamente os papeis de Milão.

 

 

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