O Google, controlado pela Alphabet (GOGL34), confirmou a compra da Siemplify, startup israelense de segurança digital (ou cibersegurança) pelo preço de US$ 500 milhões. A informação é da agência Reuters, publicada na noite de terça (4).
Apesar da revelação do valor da compra da startup pelo Google, os outros detalhes financeiros da transação ainda não foram divulgados pelas companhias.
Contudo, uma “fonte familiarizada com o assunto” disse à Reuters que o Google pagou meio bilhão de dólares em dinheiro pela Siemplify, de Israel.
O Google, por sua vez, deve integrar a plataforma da Siemplify à sua nuvem e usá-la como base para os recursos nos quais investirá.
A aquisição, o primeiro negócio israelense de segurança cibernética do Google, deve ajudar a big tech a tirar proveito do grande número de talentos da nação do Oriente Médio em segurança cibernética.
A Siemplify, que é gerida pelo cofundador e CEO, Amos Stern, trabalha com soluções de orquestração, automação e resposta de segurança.
O empresário já havia levantado um capital da ordem de US$ 58 milhões em contato com investidores, com aportes da G20 Ventures e 83North.
A aquisição ocorre meses após uma promessa da big tech americana ao presidente democrata dos Estados Unidos, Joe Biden.
Em agosto de 2021, os executivos da companhia prometeram ao político um investimento da ordem de US$ 10 bilhões em segurança cibernética nos próximos cinco anos – segmento em constante crescimento ante aumento drástico de ataques hacker, violação de dados e problemas similares.
Com novas rodadas, Google brilhou os olhos
Ainda segundo a fonte da Reuters, a parceria com o Google Cloud acabou atraindo o interesse dos investidores pelo fato de a companhia encontrar-se em uma rodada de investimento de capital privado (private equity).
Desde o início da pandemia, em meados de 2020, a receita da big tech americana que são provenientes de serviços da nuvem quase dobrou, chegando à cifra de US$ 5 bilhões – montante que tem forte influência do aumento de pessoas que trabalham em modalidade remota (ou home office).
Nesse contexto, o segmento de cibersegurança cresceu dada a necessidade de companhias se protegerem contra ataques virtuais.
Na compra, a Guggenheim Securities assessorou a Siemplify na transação com o Google.
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