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Google (GOGL34) vê receita aumentar 62% no 2T21 com alta de publicidade

Após 6 anos, ação contra a Google (GOGL34) é arquivada pelo Cade

Google. Foto: Divulgação

A Alphabet (GOGL34), empresa controladora do Google, relatou uma receita de US$ 61,88 bilhões no segundo trimestre deste ano, aumento de 62% em relação ao mesmo período de 2020.

O Google, que flexibilizou seu domínio digital, relatou seu maior trimestre em vendas e lucros por trás de uma enxurrada de publicidade online de empresas que disputavam clientes em economias reabertas.

Os resultados robustos mostraram como a empresa emergiu mais forte da pandemia de Covid-19 que acelerou as compras de e-commerce, pedidos de comida online e consumo de streaming de vídeo.

O estouro da atividade digital levou as empresas a despejar dinheiro de marketing em anúncios nas buscas do Google, Maps e YouTube, ressaltando a preeminência de seus produtos.

O lucro mais do que dobrou para US$ 18,53 bilhões, conforme informou a empresa nesta terça-feira (27).

“Onda crescente de consumo online”

“Vimos uma onda crescente de consumo online e atividade de negócios”, disse o presidente-executivo, Sundar Pichai, acrescentando que os editores digitais e parceiros do YouTube ganharam mais durante este período do que em qualquer outro momento na história da empresa.

A empresa registrou US$ 50,44 bilhões em vendas de publicidade, um aumento de 69% ajudado por um mercado em alta nos EUA. O negócio de publicidade do YouTube arrecadou US$ 7 bilhões em receita, um aumento de 84% em relação ao ano anterior.

O aumento nos anúncios digitais deve beneficiar o Google e seus pares durante o resto do ano. O GroupM recentemente elevou sua previsão de vendas globais de publicidade para US$ 749 bilhões no ano, um aumento de 19% em relação ao ano passado, acima de sua expectativa anterior de crescimento de 12%.

Ainda assim, a empresa se recusou a prever receitas futuras, apontando para a incerteza devido ao recente salto nos casos Covid-19.

Última cotação Google

O BDR da Google fechou o pregão em queda de 1,63%, aos R$ 90,85, antes da divulgação dos resultados, enquanto nos EUA, o papel caiu 1,59%, aos US$ 2.638,00. Além disso, as ações da empresa subiram mais de 50% neste ano.

 

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