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Alphabet, dona do Google (GOGL34), surpreende com alta de 14,75% no lucro do 2T23; ação dispara após o pregão em NY

Alphabet/Google

Alphabet, dona do Google. Foto: iStock

A Alphabet, dona do Google (GOGL34), informou hoje que registrou lucro líquido de US$ 18,37 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 14,75% ante o resultado de US$ 16,002 bilhões de igual período do ano passado.

O lucro por ação ajustado da dona do Google ficou em US$ 1,44, de US$ 1,21 anteriormente, acima da previsão de US$ 1,34 dos analistas ouvidos pela FactSet. Após o balanço, a ação avançava 6,90%, a US$ 129,83, no after hours em Nova York, às 20h30 (de Brasília).

A companhia controladora do Google registrou receita de US$ 74,6 bilhões no segundo trimestre, de US$ 69,685 bilhões em igual período de 2022. Neste caso, a previsão dos analistas era de US$ 72,854 bilhões.

Em comunicado, a Alphabet destaca sua “liderança continuada em inteligência artificial”, mas diz que os resultados foram fortes em geral. A receita operacional com os serviços do Google ficou em US$ 23,454 bilhões, de US$ 21,621 bilhões anteriormente, a o Google Cloud reverteu prejuízo de US$ 590 milhões do segundo trimestre do ano passado para gerar lucro de US$ 395 milhões.

Alphabet promove CFO para executiva-chefe e para novo cargo de diretora de investimentos

A Alphabet nomeou a diretora financeira da companhia, Ruth Porat, como a próxima executiva-chefe e diretora de investimentos da empresa e do Google. A gigante da tecnologia disse que Porat, que também atua como CFO do Google, fará a transição para o cargo recém-criado em 1º de setembro.

Porat continuará atuando como CFO enquanto a busca por um sucessor estiver em andamento. Ela assumiu o cargo de CFO em maio de 2015 e é a pessoa que há mais tempo exerce a função na história da companhia.

A notícia foi anunciada junto com a divulgação dos resultados do 2T23 da Alphabet.

Na guerra do ChatGPT, banco diz que investidor deve evitar Alphabet (GOGL34), dona do Google, e Apple (AAPL34);

Com o boom do ChatGPT nos últimos meses, o mercado financeiro recalculou sua rota e enxerga uma disrupção no mundo da tecnologia. Neste sentido, os analistas do Itaú BBA, Thiago Alves Kapulskis, Cristian Faria e Gabriela Moraes, acreditam, em relatório, que os investidores devem evitar os papéis da Alphabet, dona do Google (GOGL34), e da Apple (AAPL34) na hora de montarem suas carteiras.

“A disrupção cria vencedores e perdedores. Estamos muito no início e podemos estar nos adiantando ao escolher vencedores e perdedores (pergunte a qualquer um que investiu na AOL nos anos 1990), mas vamos arriscar neste relatório”, projetam os profissionais em relatório divulgado nesta segunda (22).

Assim, o time do BBA separa quatro empresas de tecnologia em dois grupos: duas o investidor deve comprar, enquanto as demais devem ser evitadas. “Preferimos usar a palavra ‘evitar’ do que ‘vender’, porque ‘vender’ normalmente requer gatilhos de curto prazo, e esse não é o objetivo deste relatório”.

Do lado negativo, estão Google e Apple. No primeiro caso, os profissionais argumentam que tem-se a impressão de que o Google tem muito a perder com essa revolução e, assim, pode ter sua capacidade afetada na hora de fazer as escolhas certas. “Existe o risco de que, se a mudança ocorrer muito rápido, ele não consiga acompanhar. O Google pode, portanto, ser uma armadilha de valor em meio a essa revolução [da IA}”.

Com o Apple, o time do BBA faz a seguinte provocação: “Por que você usaria o aplicativo OpenTable se o ChatGPT oferece a mesma funcionalidade em um contexto muito mais rico? E se a Pesquisa do Google for interrompida, quem pagará US$ 15 bi a US$ 20 bi (de acordo com nossas estimativas) pelos direitos do mecanismo da pesquisa no iOS?”.

“Verdade seja dita, a maior parte do poder de lucro da Apple (hardware + jogos) parece segura, mas esses pontos não são desprezíveis para uma empresa que não está crescendo”,

Os BDRs do Google fecharam em alta de 7,59%, cotados a R$ 51,34.

Com Estadão Conteúdo

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