O Google, da Alphabet (GOGL34), inaugurou nesta quinta-feira (17) sua primeira loja física fora de sua sede, em Nova York, no bairro de Chelsea.
De acordo com a empresa, a loja fica próxima ao seu campus, onde trabalham mais de 11 mil funcionários. O Google já possui uma loja física em sua sede na Califórnia, contudo, ela está temporariamente fechada.
Com a novidade, a companhia venderá hardware da marca, desde telefones Pixel a alto-falantes e monitores Nest. Mas a loja também servirá como showroom de serviços, como o Google Assistant e o Stadia, seu serviço de streaming de jogos eletrônicos.
Além de comprar, será possível explorar os produtos Google; o local possui elementos interativos, onde clientes podem, por exemplo, dizer uma frase e vê-la traduzida para 24 idiomas em tempo real, com o uso do Google Translate. Também será possível entrar em uma sala escura para experimentar o modo Nightsight dos telefones Pixel.
“A loja é evidentemente inspirada pelo sucesso de varejo que a Apple teve com suas lojas ao redor do mundo, algumas das quais, como a da 5ª Avenida em Nova York, são consideradas destinos turísticos que atraem multidões de turistas. Há registro inclusive de lojas Apple ‘fakes'”, lembra o professor Vivaldo José Breternitz, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Contudo, este não é o primeiro esforço do Google no varejo. A empresa montou lojas temporárias em 2016, quando lançou seu telefone Pixel, sua primeira investida mais séria na área de hardware de consumo, segundo o professor.
“Mas suas aspirações em termos de varejo são ainda mais antigas. Em 2013, a empresa construiu uma frota de barcaças que deveriam servir como showrooms flutuantes para seus óculos Google Glass e outros dispositivos de consumo, atendendo apenas a clientes VIP. Houve muita expectativa na época, mas o projeto foi abandonado antes que os showrooms fossem abertos”.