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Google e Apple lançam nova ferramenta para rastrear covid-19

O Google e a Apple uniram forças para desenvolver uma ferramenta de rastreamento da covid-19 sem a necessidade de um aplicativo

O Google e a Apple uniram forças para desenvolver uma ferramenta de rastreamento da covid-19 sem a necessidade de um aplicativo

As gigantes da tecnologia Google e Apple anunciaram nesta terça-feira (1) uma nova ferramenta de rastreamento de contato que será embutida no sistema operacional dos smartphones Android e iOS, sem a necessidade de um aplicativo separado.

Em abril deste ano, o Google e a Apple haviam juntado forças para desenvolver uma funcionalidade de rastreamento da disseminação da covid-19, construindo um software que registra quando celulares se aproximam e que envia um alerta se uma pessoa subsequentemente contraí o novo coronavírus.

A primeira versão da ferramenta das duas companhias demandava dados providos pelas autoridades de saúde locais para alimentar os aplicativos, que os usuários teriam de baixar para ter acesso à nova função.

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A segunda versão, por sua vez, batizada de “Exposure Notifications Express”, deixou de precisar de um aplicativo próprio. Com isso, os usuários seriam alertados quando os mesmos atualizarem o sistema em seus smartphones. O sistema, nesse sentido, depende dos indivíduos para fazer o registro de infecção na plataforma.

A expectativa é de que embutindo a ferramenta de rastreamento diretamente no sistema operacional dos celulares a função supere as baixas taxas de adesão, que têm barrado o potencial do software de conter a disseminação do vírus.

Sistema do Google e da Apple gera ceticismo

Apesar disso, o novo programa das empresas tem gerado ceticismo em função da ênfase feita em relação à privacidade, que poderá limitar a eficácia dessa ferramenta. Especialistas ainda afirmaram que a não ser que a maioria das pessoas de uma determinada população esteja utilizando o sistema o próprio pode ficar restrito.

A Apple e o Google, contudo, discordaram mencionando uma pesquisa da Universidade de Oxford, que aponta que a ampla adesão não é necessária para a ferramenta auxiliar o rastreamento.

“Nós temos explorado diferentes níveis de adesão de aplicativos no Reino Unido há algum tempo e estamos realmente satisfeitos em ver que os aplicativos de rastreamento de contato no Reino Unido e nos EUA têm o potencial de reduzir significativamente o número de casos, hospitalizações e mortes em todos os níveis de adesão de aplicativos por parte da população ”, afirmou o professor Christophe Fraser, epidemiologista de doenças infecciosas da Universidade de Oxford, em um comunicado à imprensa.

As duas companhias de tecnologia informaram que 25 estados, territórios dos Estados Unidos e Washington D.C. avaliam sistemas de notificações de exposição, que cobririam mais de 55% da população do país. Somente seis estados lançaram o sistema até o momento, que foi implementado em 20 países e regiões.

Usuários de smartphones com sistema operacional iOS e Android, da Apple e do Google respectivamente, que baixarem a versão mais recente do software serão notificados da nova funcionalidade se residirem em um local onde as autoridades de saúde tenham adotado.

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