Google adia volta ao presencial e planeja modelo de jornada ‘flexível’

O Google comunicou nesta segunda-feira (14) o adiamento do retorno ao trabalho presencial para setembro do ano que vem e que irá testar um novo modelo, com jornada de trabalho “flexível”. As informações são do The New York Times.

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Segundo o jornal, o diretor executivo da Alphabet (NASDAQ: GOOGL), a holding dona do Google, Sundar Pichai, informou em comunicado distribuído aos funcionários no último domingo (13) que vai testar um novo formato de trabalho. O plano prevê pelo menos três dias no escritório para “colaboração” e o restante em regime remoto.

“Nós estamos testando a hipótese de que o modelo de trabalho flexível vai aumentar a produtividade, a colaboração e o bem-estar”, disse o CEO no e-mail, obtido pelo The New York Times. “Nenhuma companhia com a nossa escala já criou um modelo de trabalho totalmente híbrido — apesar de algumas estarem começando —, então será interessante testar”.

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O Google foi uma das primeiras companhias a dizer aos funcionários, em março, para trabalharem de casa. Desde então, a empresa de tecnologia vem adiando a volta ao presencial.

Google não diz quando vai começar a testar modelo

Ainda de acordo com o  The New York Times, o Google não diz nada sobre qual será o momento de começar a implementar os horários de trabalho flexíveis.

É necessário notar que a situação da pandemia é diferente em vários países do mundo. Além disso, novas programações poderiam não valer para alguns funcionários da companhia, como aqueles que passam muito tempo com clientes ou funcionários em seus data centers ou laboratórios.

Outra coisa que a empresa não esclareceu foi a obrigatoriedade de tomar vacina antes de voltar à sede. Com o início do processo de vacinação em diversos países do mundo e as perspectivas para uma imunização mais cedo do que o previsto, vários negócios já começaram a se planejar para a volta à “normalidade”. E o gigante do Vale do Silício não poderia estar de fora.

Conforme o NYT, o Google comunicou que recomenda aos funcionários a administração da vacina quando seu provedor de saúde ou autoridade de saúde pública local informar que ela está disponível para eles, disse Gina Scigliano, porta-voz da empresa.

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Aliado a isso, o Google disse que está procurando oportunidades em meados do ano que vem para ajudar a disponibilizar as vacinas da covid-19 para seus funcionários, mas somente depois que pessoas de alto risco e alta prioridade em todo o mundo receberem as vacinas.

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Arthur Guimarães

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