Goldman Sachs registra queda de 49% no lucro líquido do 1T20

O Goldman Sachs registrou um lucro líquido de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,25 bilhões) no primeiro trimestre de 2020, ante a US$ 2,1 bilhões no mesmo período no ano anterior. Dessa forma, trata-se de uma queda de 49% no lucro. A informação foi divulgada pela própria instituição financeira norte-americana nesta quarta-feira (15).

Segundo o Goldman Sachs, essa queda foi devido a reserva de US$ 1 bilhão para futuro empréstimos de companhias que enfrentam a crise da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e as perdas registrada em seus investimentos em dívidas e ações.

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A queda no lucro líquido representou uma desvalorização de US$ 5,71, por ação, no primeiro trimestre de 2019,  para US$ 3,11 por papel.

Goldman Sachs prevê que déficit primário do Brasil será 9% do PIB

O Goldman Sachs informou que o déficit primário do Brasil deve ficar entre 7% e 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida bruta deve ser de 87% a 91% do PIB brasileiro, em 2020. A informação foi no início do mês em um relatório do banco que analisa os impactos da pandemia da covid-19 em 7 países da América Latina.

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No ano passado, o déficit primário do Brasil foi 0,9% do PIB, enquanto a dívida pública foi 75,8% do Produto. Além disso, o Goldman Sachs informou que o pacote fiscal anunciado para combater os danos na economia, causados pela nova doença, irão danificar ainda mais o quadro fiscal do brasileiro.

O Brasil é, entre os países analisados pela instituição, que tem a dívida mais alta e por isso poderá apresentar o maior déficit primário.

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Entretanto, antes do novo coronavírus começar a afetar a economia mundial, o Bank of America (BofA) havia previsto que o déficit primário brasileiro seria 1,2% do PIB, já o déficit nominal poderia variar entre 11,5% e 13,5%.

O Goldman Sachs ainda anunciou, “a inevitável deterioração de curto prazo dos saldos fiscais e indicadores de dívida pode aumentar as preocupações dos investidores sobre a sustentabilidade futura da dívida, a menos que as autoridades consigam comprometer-se, com credibilidade, em resolver questões de sustentabilidade fiscal tão logo a pandemia passe” Indicando que as providencias tomadas sejam temporárias, e que são necessárias reformas de ajuste fiscal para que haja um equilíbrio no médio e longo prazo.

Poliana Santos

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