O Goldman Sachs (NYSE: GS) informou, nesta quarta-feira (15), que seu lucro líquido no segundo trimestre deste ano foi de US$ 2,25 bilhões (cerca de R$ 11,95 bilhões). O resultado ficou acima das expectativas de analistas de Wall Street.
O lucro por ação (LPA) do Goldman Sachs foi de US$ 6,26, enquanto o FactSet esperava por um lucro por ação de US$ 3,90. O valor ainda ficou acima do apresentado no mesmo período do ano passado, que foi um ganho de US$ 2,2 bilhões, ou US$ 5,81 por ação.
O resultado foi impulsionado por um forte crescimento da receita da instituição, sobretudo nos negócios de banco de investimento. A receita desse segmento cresceu 36%, para um recorde de US$ 2,66 bilhões.
O banco disse que a “receita de subscrição significativamente maior foi parcialmente compensada pela fraqueza em empréstimos corporativos e consultoria financeira”.
A receita total cresceu 41%, para US$ 13,3 bilhões. A receita desconsiderando os juros, por sua vez, apresentou um incremento de 47% na comparação anualizada, indo para US$ 12,35 bilhões — a projeção do FacSet era de US$ 8,77 bilhões. A receita líquida de juros recuou 12%, para US$ 944 milhões, abaixo das estimativas de US$ 1,16 bilhão.
A receita em mercados globais cresceu 93%, para US$ 7,18 bilhões, um crescimento similar ao observado com outras intituições que apresentaram seus balanços na última terça-feira (14), como o J.P. Morgan e o Citigroup.
“A turbulência que vimos nos últimos meses apenas reforça nosso compromisso com a estratégia que delineamos no início deste ano para os investidores”, afirmou o CEO David Solomon em comunicado.
A receita de renda fixa, moedas e commodities (FICC) cresceu acima de 100%, para US$ 4,24 bilhões, frente a US$ 1,70 bilhão do mesmo período de 2019. A receita com ações cresceu 46%, para US$ 2,94 bilhões.
A instituição também notou que aumentou sua parcela de recursos destinada a processos judiciais e regulatórios, adicionando quase US$ 1 bilhão a esse montante.
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As ações da Goldman Sachs encerraram o pregão da última terça-feira com uma alta de 2,46%, sendo cotadas a US$ 214,01. Nesta quarta-feira, no pré-market, os papéis do banco subiam 5,65%.