Goldman Sachs (GSGI34) vai fazer outra grande rodada de demissões; veja quantos funcionários podem ser demitidos
O Goldman Sachs (GSGI34) está se preparando para sua terceira rodada de demissões em um ano, afirmam pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pelo Wall Street Journal. A gigante financeira está preparando cortes que afetarão uma série de funcionários, incluindo diretores administrativos e outros executivos seniores. A expectativa é que menos de 250 empregos sejam cortados.
De acordo com as fontes, as demissões no Goldman Sachs pode acontecer dentro de algumas semanas, e é consequência da seca de negociações em Wall Street. O último trimestre foi desafiador para o banco, que recebeu US$ 1,58 bilhão em taxas, 26% a menos do que no ano anterior.
Estão ocorrendo demissões em outros grandes bancos, motivadas pela recente crise em bancos regionais e pela alta de juros pelo Federal Reserve (Fed).
O Morgan Stanley está demitindo cerca de 3.000 funcionários. O Bank of America disse em sua última teleconferência de resultados que planeja cortar cerca de 4.000 posições, ou cerca de 2% de sua força de trabalho, até o final de junho.
Meta (M1TA34) faz nova rodada de demissões e mira 10 mil desligamentos
Nesta última quinta-feira (25), aconteceu mais uma rodada de demissões na Meta (M1TA34), holding controladora do Facebook.
A empresa tem pretensão de desligar 10 mil funcionários, conforme já havia sido divulgado em março. A estimativa é de que cerca de 6 mil colaboradores sejam impactados por essa nova rodada de demissões, o que inclui os cargos de alto escalão da empresa e equipes de comunicação na América Latina e no Brasil.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, expôs sua intenção de realizar uma reestruturação na empresa, buscando atingir uma proporção mais equilibrada entre a quantidade de engenheiros com outras funções dentro da companhia.
Ainda em novembro do ano passado, a Meta já tinha anunciado 11 mil cortes, o que corresponde a aproximadamente 13% do total da força de trabalho naquele período.
Zuckerberg pretende que 2023 seja o “ano da eficiência” para a Meta, sendo a primeira demissão em massa ocorrida entre as empresas do setor de tecnologia.
A rodada de demissões da Meta ocorre em um contexto desafiador na economia global, e acontece em momento semelhante à divulgação das pretensões de demissão do Goldman Sachs.
(Com informações de Estadão Conteúdo)