Goldman Sachs: Comércio eletrônico deve chegar a 11% de participação no mercado
O Goldman Sachs, divulgou nesta quarta-feira (21) um relatório revelando que a retomada das operações nas lojas físicas e restrições à mobilidade devem representar uma desaceleração “apenas marginal” para o comércio eletrônico no terceiro trimestre deste ano. De acordo com as novas previsões, o e-commerce brasileiro deve crescer 53% em 2020, ao passo que as antigas projeções indicavam uma alta de 43%. Os novos dados estimam uma participação de 11% em todo o varejo do país neste período.
O relatório divulgado aponta também que deve ocorrer uma aceleração de 84% no número de downloads de aplicativos das varejistas, após quatro semanas em alta de 64%. “Essa aceleração pode sugerir um desvio da consistente tendência de desaceleração observada nos meses de julho a setembro”, informaram os analistas do Goldman Sachs.
Goldman Sachs lucra US$ 3,6 bilhões no 3T20, alta de 92%
O Goldman Sachs (NYSE: GS), um dos maiores bancos de investimento do mundo, apresentou um lucro líquido de US$ 3,62 bilhões (cerca de R$ 20,09 bilhões) no período entre julho e setembro deste ano. O resultado representa uma alta de 92% sobre o registrado no mesmo período do ano passado, quando a instituição lucrou US$ 1,88 bilhão.
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A receita do Goldman Sachs atingiu US$ 10,78 bilhões. Ambos os resultados vieram melhores do que o esperado pelos analistas de Wall Street, que previam um lucro de US$ 1,94 bilhão e receita de US$ 9,38 bilhões.
O resultado trimestral do Goldman demonstra como a instituição foi uma das que melhores desempenharam desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Tal resultado foi impulsionado pelos esforços do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, para apoiar os mercados, permitindo com que a companhia retirasse parte de seus empréstimos do balanço. Dessa forma, com uma carteira de concessões de crédito menor — cerca de US$ 112 bilhões contra quase US$ 1 trilhão do JP Morgan –, o banco está menos exposto à inadimplências.
Segundo a divulgação do Goldman Sachs, a receita comercial auferida no período aumentou 29% na comparação anualizada, para US$ 4,55 bilhões. O banco de investimento angariou US$ 1,43 bilhão apenas com taxas de subscrição de oferta de ações, um crescimento de 60% em comparação ao mesmo período de 2019. O resultado foi estimulado pelo alto número de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), compensando a queda na parte de M&A.
