Gol seguirá com plano de adquirir aeronaves Boeing 737 Max

O vice-presidente de operações da Gol Linhas Aéreas (GOLL4), Celso Ferrer, afirmou, nesta quinta-feira (9), que a aérea pretende adquirir 51 aeronaves do modelo Boeing 737 Max até 2024.

O executivo afirmou que a Gol pretende adquirir 16 aviões do modelo 737 Max ainda neste ano, atingindo uma frota de 23 unidades deste tipo.

“O contrato com a Boeing oferece a possibilidade de atrasar a entrega desses aviões, se for necessário. O volume de entregas por ano pode ser alterado em 10 a 20 aviões, o que nos dá flexibilidade para ajustar a frota”, afirmou o vice-presidente da aérea.

O modelo foi proibido de operar em março de 2019 após dois acidentes, um na Indonésia e um na Etiópia, que causaram 346 mortes. Desde a proibição, a aérea mantém sete aeronaves do modelo estacionadas. Os órgãos reguladores devem decidir sobre uma possível retomada do modelo até fevereiro.

Além da aquisição das aeronaves, Ferrer declarou que a empresa está negociando com a Boeing a vinda de simuladores de voo do modelo 737 Max para o Brasil. A medida seria uma forma de treinar os pilotos para usar as novas versões das aeronaves que serão adquiridas.

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A Gol pretende aumentar a frota aérea em 140 aviões neste ano, 144 em 2021, 147 em 2022 e 151 em 2023. As aeronaves utilizadas pela companhia serão dos modelos 737 Max e 737 NG.

Aumento da demanda da Gol

A Gol  registrou alta de 3,1% na demanda por voos domésticos em dezembro de 2019 ante o mesmo período do ano anterior. O crescimento da demanda no último mês de 2019 foi inferior a oferta. Em dezembro, os voos ofertados aumentaram 5,2% em comparação ao mesmo mês de 2018.

Saiba mais: Gol obtém alta de 3,1% na demanda por voos domésticos em dezembro

Nos voos internacionais, a demanda caiu 12% no mês passado em relação a dezembro de 2018. Além disso, a oferta da aérea diminuiu 9,3% no mesmo período. Já a demanda total da aérea aumentou 1,1% no mês passado, enquanto a oferta total subiu 3,1%.

A Gol comunicou ainda que a taxa de ocupação total das aeronaves caiu 1,6 ponto percentual no mês passado ante dezembro de 2018 e foi de 82%. Nos voos domésticos, a taxa de ocupação caiu 1,7 ponto percentual no período, para 83%. No segmento internacional, a queda foi de 2,3 ponto percentual, para 74,6%.

Giovanna Oliveira

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