A GOL (GOLL4) divulgou, nesta quinta-feira (20), que o seu lucro líquido no quarto trimestre de 2019 foi de R$ 436,3 milhões. O valor representa uma queda de 42,1% em comparação com o mesmo período de 2018. Esse resultado refere-se ao lucro atribuído aos acionistas, antes da participação minoritária.
Entretanto, após a participação minoritária, o lucro da GOL no quarto trimestre cai para R$ 351,9 milhões, sendo 47,9% menos do que o quarto trimestre de 2018. Nesse caso entram as despesas não recorrentes.
No ano, com base nos mesmos parâmetros, a GOL reportou um lucro líquido R$ 179,3 milhões, enquanto, um ano antes, havia reportado um prejuízo de R$ 1,33 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 180,5%, atingindo R$ 1,46 bilhão.
A receita líquida da companhia aérea aumentou 18,8% no intervalo de outubro a dezembro, para R$ 3,8 bilhões. Esse é o maior valor já atingindo pela empresa em um trimestre. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a alta é de 18,8%.
No acumulado anual, a receita líquida chegou a R$ 13,9 bilhões, com um crescimento de 21,5% em comparação 2018. Em suas projeções para 2020, a companhia estima uma receita líquida de R$ 15,4 bilhões, o que representaria uma alta de 10,8% sobre o reportado em 2019.
A receita por passageiro por quilômetro voado cresceu 5,5% no último trimestre do ano e o total de passageiros transportados aumento em 8% neste mesmo período, totalizando 9,7 milhões de clientes. O market share da companhia em voos domésticos chegou a 38% no trimestre.
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Já o custo unitário por assento foi reduzido em 12,8% no quarto trimestre, para R$ 0,24. Dessa forma, com menos custos e aumento da receita, o rendimento médio por passageiro foi a 13,8% no quarto trimestre, para R$ 0,33.
Paulo Kakinoff, CEO da companhia, disse que, apesar dos diversos desafios enfrentados ao longo de 2019, como a paralisação dos aviões 737 MAX 8 e a manutenção não programada de aviões NG, a GOL fechou o ano com resultado acima do esperado.