A Gol registrou um lucro líquido de R$ 35,2 milhões no primeiro trimestre de 2019, um queda de 83,7% em relação aos R$ 215,6 milhões adquiridos no mesmo período do ano anterior.
Além da queda na comparação anual, o lucro também diminuiu na comparação trimestral. No último trimestre de 2018, a Gol registrou um lucro de R$ 580 milhões. No entanto, a desaceleração aconteceu por conta dos ganhos atribuídos aos acionistas, antes de participação minoritária.
A receita da empresa registrou uma alta de 8,3% entre janeiro e março deste ano, em relação ao mesmo período do último ano, chegando a R$ 3,2 bilhões, recorde da companhia. O resultado favorável aconteceu por conta dos 7% de crescimento no número de passageiros transportados e também pelo aumento de receitas com franquia, além do excesso de bagagem na comparação.
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A taxa de ocupação da empresa aumento 1,1% no trimestre, chegando a 81,5%. Já a tarifa média teve alta de 1,3%, passando de R$ 335 para R$ 339, de acordo com a Gol.
Boeing 737 Max
A companhia registrou grandes perdas nos últimos trimestres. No entanto, informou aos investidores que os próximos dois anos representariam uma reviravolta nos negócios, que tem por base os aviões Boeing 737 Max.
A Gol ainda não divulgou qual o impacto da suspensão do modelo de aeronave, mas afirmou que espera que seus 7 aviões 737 Max voltem a operar “em um curto espaço de tempo”.
A empresa voava apenas com o modelo Boeing 737, uma medida para reduzir custos. Dessa forma, acabou investindo nos novos modelos Max e espera receber 129 aeronaves do tipo nos próximos anos.
O problema é que com as sucessivas quedas deste modelo, as autoridades de aviação ao redor do mundo determinaram a proibição do uso da aeronave. Até mesmo a fabricante reduziu a produção do 737 Max em 20%.
Mesmo com os problemas e o pedido de maior treinamento dos pilotos que comandam os aviões, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou que “a empresa tem confiança na aeronave MAX 8”.
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