Gol (GOLL4) está pronta para uma recuperação acentuada, segundo Goldman Sachs

A Gol (GOLL4) divulgou nesta quinta-feira (29) seus resultados no primeiro trimestre de 2021, quando anotou um prejuízo de R$ 2,53 bilhões, contra déficit de R$ 2,28 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Apesar do prejuízo, o Goldman Sachs mantém a classificação de compra para a aérea.

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Em relatório, os analistas do Goldman Sachs afirmam acreditar que a Gol está pronta para uma recuperação acentuada, “uma vez que a atual onda de COVID-19 no Brasil se dissipa, com potencial ganho de market share da competição enfraquecida”.

Além disso, os analistas destacam que o anúncio da companhia sobre o aumento de capital, pode amenizar as preocupações do mercado  em relação a sua posição de liquidez. No entanto, o Goldman salienta que mesmo sem o aumento do capital social, suas projeções apontam que a aérea tem liquidez suficiente para cobrir sua dívida.

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A classificação do Goldman Sachs para Gol é de compra, com preço-alvo em 12 meses de R$ 27,70.

Resultados da Gol no 1T21

A aérea continua a ter seus resultados impactados pela covid-19. Além do prejuízo de R$ 2,53 bilhões, a receita líquida da Gol no começo deste ano foi de R$ 1,6 bilhão, queda de 50,2% na comparação com o mesmo período de 2020.

O número de passageiro-quilômetro transportado (RPK), dado utilizado no setor aéreo para avaliar a demanda, reduziu 44% na base anual, e o assento quilômetro ofertado (ASK), que mede a oferta, também.

Foram 4,5 milhões de clientes transportados nos primeiros três meses do ano, queda de 46% na base anual – o transporte de pessoas corresponde a quase 90% da receita da Gol, com apenas 9,7% do faturamento sendo oriundo do transporte de carga (esse apresentou baixa menor na comparação sazonal, de 15%).

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A Gol termina o primeiro trimestre de 2021 com uma dívida líquida de R$ 14,8 bilhões, alta de 14,1% na comparação com o fim de 2020 e de 27,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O múltiplo da alavancagem da companhia, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda (DL/Ebitda), ficou em 11,4 vezes, antes 2,6 vezes no ano passado.

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Laura Moutinho

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