A companhia aérea Gol (GOLL4) informou nesta quinta-feira (9) que prevê um prejuízo de R$ 3,20 por ação no segundo trimestre deste ano.
“A Gol estima Prejuízo Por Ação (LPA) e Prejuízo Por Ação Depositário Americano (LPADS)para o 2T20 de aproximadamente R$3,20 e US$1,10, respectivamente”, informou a companhia.
De acordo com a Gol, houve um aumento nas vendas brutas consolidadas no mês de junho ante o mês de maio, a R$ 312 milhões, alta de 63%. Já a receita bruta consolidada foi de R$ 180 milhões, com crescimento de 50% em relação ao mês imediatamente anterior.
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A companhia aérea também afirmou que a receita por passageiro deve ficar 5% menor no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado. Já a receita unitária deverá ser 30% maior, dado o aumento no transporte de cargas.
Sócios da Smiles (SMLS3) contestam acordo com a Gol
Além da crise causada pelo coronavírus (covid-19), a Gol também enfrenta problemas em relação ao acordo anunciado pela Smiles (SMLS3), na última segunda-feira (6).
O acordo prevê a compra antecipada de R$ 1,2 bilhão em passagens aéreas da Gol (GOLL4) gerou descontentamento entre os sócios minoritários. De acordo com o jornal “Estado de S.Paulo”, os acionistas vão entrar com um pedido liminar na Justiça para vetar a operação.
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Segundo a publicação, os sócios já estavam insatisfeito com o acionista maioritário da Smiles — a Gol detém 52% de participação. A compra antecipada de passagens, segundo os advogados de três fundos de investimentos que, juntos, têm 4% das ações da empresa de milhas, “não está sendo realizada pelo interesse da companhia, mas da sua controladora”.
Na segunda-feira, os minoritários protocolaram o pedido de uma realização de uma assembleia extraordinária para discutir o assunto. “Estamos colocando que essa operação é afrontosa. Imagina que sou minoritário e estou emprestando para a Gol a uma taxa de 115% do CDI sem garantia nenhuma. Comprando passagem, em meio à pandemia, que nem sei se vai ser voada”, disse um dos advogados, Márcio Louzada Carpena.